Novo ciclone NÃO deverá prejudicar o clima das montanhas do Brasil nesta semana

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A notícia da formação de um novo ciclone na região do Rio da Prata, no Uruguai, deixou a população e os amantes de aventuras brasileiros em alerta. Isso porque, a lembrança dos dois últimos ciclones extratropicais que passaram pela região em junho e na segunda semana de julho, causando estragos e mortes, ainda está forte. No entanto, a nova tempestade que está prevista para começar nesta quarta-feira, não deverá ter grande influência nem nas cidades nem nas montanhas brasileiras.

Segundo o MetSul, o ciclone se iniciará amanhã (26/07) pela manhã, porém a tendência é que ele se afaste do continente em direção ao mar e ao litoral do Uruguai. Além disso, os metereologistas prevê que a intensidade desse novo ciclone será bem mais leve do que os ocorridos entre 12 e 13 de julho e o anterior.

Rota do Ciclone segundo a MetSul

No entanto, poderá haver chuvas na região sul juntamente com a queda da temperatura em decorrência de uma frente fria que está entrando no país e auxiliando na formação do ciclone. “No geral, será uma chuva normal e vento nada distante do que costuma ocorrer no ingresso de ar mais frio”, assinalaram os meteorologistas da Met Sul.

Como precaução, a Marinha do Brasil emitiu alguns alertas de mar agitado nos próximos dias na faixa litorânea que vai do Rio Grande do Sul até Florianópolis em Santa Catarina. Já de acordo com as previsões, as rajadas de vento podem chegar a 40 e 50 km/h.

Os últimos ciclones

Durante a passagem do último ciclone em julho foram registrados ventos de até 150 km/h que causaram muitos estragos e alagamentos na região sul. O fenômeno também afetou algumas montanhas com a queda de árvores em trilhas e estradas de acesso. Passageiros também ficaram presos em um trem na Serra do Mar Paranaense em decorrência da queda de árvores.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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