O Mosquetão de Ouro é a maior premiação do montanhismo brasileiro. O premio é oferecido pela Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada e os feitos que são premiados são sempre referentes ao ano anterior da premiação.
O Mosquetão de Ouro acontece sempre na festa de Abertura de Temporada de Montanhismo do Rio de Janeiro e a participação ocorre primeiramente através de indicações. Uma comissão avaliadora seleciona 3 feitos e realizações para cada categoria e após selecionado os feitos são sujeitos à votação popular, da comissão e das federações de montanhismo.
VEJA MAIS: Vencedores e curiosidades do Prêmio Mosquetão de Ouro – AltaMontanha
Os vencedores de 2023:
Categoria Montanhismo: Marlon Schunck
Primeiro montanhista a cruzar em uma única investida e em solitário toda a extensão das montanhas da Serra Geral pelos Cânions do Sul, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foi uma travessia de 541km, sendo 22 dias em trilha e um total de 17.228m de ganho de elevação. Foi uma travessia e auto-suficiente, carregando todo o seu equipamento, acampamentos selvagens em locais isolados, cozinhando sua própria comida, temperaturas negativas, se guiando por carta topográfica e bússola. Nesta jornada uniu dezenas de trilhas ao longo do caminho, além de cruzar por trechos pouco trilhados.
Iniciou sua jornada em Torres-RS ao nível do mar (0 m), subiu até o ponto culminante do Rio Grande do Sul, o Monte Negro (1.398m), e seguiu até alcançar o ponto de maior altitude da caminhada, no Morro da Igreja (1.822m), segundo ponto mais alto de Santa Catarina, e terminando em Bom Retiro-SC no Campo dos Padres. Sendo que durante o percurso fez 4 reabastecimentos a cada 100 km de caminhada, onde previamente distribuiu seus suprimentos que foram armazenados pelo caminho.
Subiu e desceu por várias trilhas de serra, como a Serra do Tajuvas, Trilha dos Pretos, Grota do Faxinalzinho, Serra Velha, Serra do Pilão e Rio do Bispo. Cruzou os Parques Nacionais do Aparados da Serra, Serra Geral e São Joaquim. Passou pelos principais Cânions do Sul, com destaque para o Josafaz, Itaimbezinho, Malacara, Fortaleza, Figueira, Tabuleiro, Encerra/Amola Faca, Monte Negro, Funil, Laranjeiras, Três Barras e Espraiado. No percurso, cruzou diversos vara mato, Campos de Altitude, Matas com Araucárias e inúmeros banhados e rios.
Local: Montanhas da Serra Geral pelos Cânions do Sul, na divisa entre o RS e SC, saindo de Torres-RS até Bom Retiro-SC.
Data: 12/06/2022 à 11/07/2022
Categoria Altas Montanhas: Thaís Cavicchioli Dias (Pérola)
100% Sozinha e Autossuficiente (sem uso de guias ou carregadores) em sua 1ª expedição em alta montanha, Thaís percorreu a pé mais de 200km no Vale do Khumbu no Nepal por 30 dias. Em uma expedição única (sem retornar à cidade), ela superou nevascas, mal de altitude, navegação em glaciares e chegou ao cume de 3 montanhas acima de 5 mil, 3 passos acima de 5 mil e 3 campos base.
Principais Realizações:
– Kongma La (5.540 m)
– Cho La (5.420 m)
– Renjo La (5.360 m)
– Nangkartsang Peak (5.072m)
– Kala Patthar (5.644m)
– Gokyo Ri (5.357 m)
– Everest Base Camp (5.364m)
– Cho Oyu Base Camp (5.419 m)
– Amadablan Base Camp (4.600m)
Local: Nepal
Data: 22/03/22 a 20/04/22
Categoria escalada: Gisely Ferraz
Ascensão feminina Via Afanasieff 1550m 30˚ 6a+ Fitz Roy
Gisely chegou ao cume do Fitz Roy (em condições perfeitas mas teve um longo rapel em condições adversas) em 3 dias de escalada, 5 dias total de ascensão na parcerias de Franquinho (de Chalten ) e o espanhol Pedro Cifuente. Gisely e Pedro revezaram as cordadas, Gisely guiou 60% da via e as cordadas crux de fenda e Pedro as cordadas de mix com gelo. Escaladora brasileira de grande representatividade, guia da AMGA (American Mountain Guides Association), integrante do time La Sportiva NA, instrutora de offwidth e detentora de alguns FAs no deserto de Utah, ao chegar ao cume desta montanha Gisely realizou um grande marco na escalada nacional e pessoal, aonde jogou no cume as cinzas de seu namorado Ken Anderson que faleceu em um acidente de escalada.
Local: Argentina – Chaltén, Cerro Fitz Roy
Data: 24 De Fevereiro de 2022
Categoria Escalada Esportiva: Jordana Agapito da Paz
Boulder Bonito por Natureza – V12
Primeira e única mulher da Brasileira a encadenar um boulder nesse nível de dificuldade. É o segundo V12 da Jordana.
Local: Parque Estadual da Serra dos Pireneus – GOIÁS (COCAL)
Data: 21/06/2022
Categoria escalada esportiva: Jordana Agapito da Paz
Boulder Bonito por Natureza – V12
Primeira e única mulher da Brasileira a encadenar um boulder nesse nível de dificuldade. É o segundo V12 da Jordana.
Local: Parque Estadual da Serra dos Pireneus – GOIÁS (COCAL)
Data: 21/06/2022
Categoria Montanhismo e Sociedade: Montanhistas do Futuro
O projeto Montanhistas do Futuro é uma iniciativa capitaneada pela ASGEM – Associação Serra Geral de Escalada e Montanhismo, que desde 2004 organiza e representa o montanhismo nas regiões serrana e sul catarinense e norte do RS, em torno da cadeia de montanhas, vales e cânions da Serra Geral. O Projeto conta com o apoio do IMA e a partir de 2023 passa a ser realizado em parceira com o Intituto Reflorar.
Posicionado dentro do eixo de Educação e Formação da ASGEM, o Montanhistas do Futuro foi pensado para oportunizar as crianças a terem contato com a natureza e aventura conhecendo os benefícios que a prática traz para suas vidas. Idealizado em 2019 e Coordenado pelos montanhistas Jad Rosso e Renato Coral, o projeto teve seu primeiro encontro prático no final de 2021, um acampamento nas encostas da Face Sul do Morro da Mina em Siderópolis, Santa Catarina.
Um dos pontos fortes característicos do programa é a ampla rede de parceiros e voluntários. Podemos citar: IMA, Instituto Reflorar, Instituto Felinos do Aguaí, Instituto Alouatta, Reserva São Francisco
Voltado para Crianças de 6 à 12 anos, o programa introduz com profundidade diversas disciplinas transversais ao montanhismo como Meio ambiente, Mínimo impacto, Fauna, Flora, Climatologia básica, Senso coletivo, socialização, relações de confiança, Autoconfiança, Segurança, Primeiros socorros, técnicas de movimentação em ambientes montanhosos como trilhas e escaladas, técnicas de acampamento, respeito à cultura e comunidade local, plantio de mudas nativas, observação de aves entre outras.
Inicialmente foi destinado para filhos de associados ASGEM, mas percebendo que outras crianças também merecem viver experiências como as que já conhecemos, então, ele foi aberto para a comunidade que aderiu com participação expressiva.
O projeto ganhou caráter permanente objetivando a perpetuação e expansão das ações, ampliando a área de ação e crescimento do público atendido, que conta com alta demanda e fila de espera. Além disso passará a acompanhar o desenvolvimento dos Montanhistas do Futuro até sua auto-suficiência ou maioridade. O modelo tem alta capacidade de ser replicável por outras entidades do montanhismo organizado.
Local: As atividades se concentraram nas montanhas da Serra Geral na região das encostas da Face Sul do Moro da Mina em Siderópolis SC, dentro dos domínios da Reserva Biológica Estadual do Aguaí, nas dependências do Instituto Felinos do Aguaí, no Abrigo de Montanha São Pedro, na Reserva São Francisco em Nova Veneza SC, na Sede do IMA (Instituto do Meio Ambiente de SC) junto à barragem do Rio São Bento e na Sede do Intituto Alouatta em Treviso SC.
Data: 04/2022 a 10/2022
Categoria Montanhismo e Ação Local: Equipe Mona Maria
Criação do Monumento Natural da Serra da Maria Comprida por iniciativa de 3 montanhistas.
Três amigos montanhistas se juntaram em 2016 para unir forças para converter o território da Serra da Maria Comprida e arredores em uma Unidade de Conservação da natureza pela alta relevância dos serviços ecossistêmicos, pelo aspecto paisagístico ímpar e para o desenvolvimento socioterritorial sustentável da região.
Cada um já tinha feito individualmente alguma tentativa nesse sentido, mas todas sem sucesso. Em janeiro de 2017 os três montanhistas fizeram uma apresentação do projeto da criação dessa unidade de conservação no CEB (Centro Excursionista Brasileiro) para engajar a opinião pública e na época foi feito uma minuta de decreto para a criação de um Parque Estadual que foi protocolado na Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, mas o projeto infelizmente não foi a frente.
Somente em 2020 foi feto uma outra proposta que foi entregue ao gabinete do Dep. Carlos Minc. A equipe cresceu e foi chamado de MoNa Maria e à partir desse momento contando também com os técnicos do gabinete do deputado da Assembleia Legislativa e outros voluntários do município de Petrópolis.
O objetivo agora era criar o Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida com quase 8.000 km2 que equivalente a 10% do município de Petrópolis, em área que já possui aproximadamente de mais 80% de restrições legais. No que tange o potencial para o uso público, a área contemplada já é destino turístico bastante procurado por visitantes e esportistas, principalmente os interessados em caminhadas em trilhas, escaladas, contemplação da natureza, banho de cachoeira entre outros. Devido a beleza ímpar das montanhas e seus afloramentos rochosos, a presença de florestas, campos de altitude e riachos com águas límpidas, o grande potencial de uso público e geração de empregos no turismo e agroturismo e a possibilidade de contar com o apoio dos proprietários rurais para promover uma gestão sustentável do espaço.
A Maria Comprida é monumento geológico monumental e de grande relevância. A sua reta face sul do solo até o cume mede 1.040 metros de extensão, sendo o maior paredão do estado, o segundo do Brasil e o quarto das Américas. Nessa face sul foi conquistada a via Maria Nebulosa, a primeira via de escalada do Brasil com mais de 1.000 metros. Outra curiosidade tem relação com a conquista da Maria Comprida que ocorreu em 1932, mais exatamente no dia 15 de agosto, 3 montanhistas, Emeric Hungar, Conrand Berk e Shaut chegaram no cume da Maria Comprida, pela a via denominada canaleta. Na época era uma escalada considerada impossível.
Outro objetivo era fortalecer a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e o Mosaico Corredor Central, que protege uma área muito extremamente relevante para a conservação.
A equipe produziu o Projeto de Lei nº 3209/2020 e um estudo técnico que teve por finalidade atender ao § 2o do art. 22 da Lei Federal 9985 de 18 de julho de 2000, fornecendo as informações necessárias as instâncias da Assembleia Legislativa, ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Prefeitura de Petrópolis e a sociedade, sobre a importância ambiental, social e econômica para a e implementação do Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida.
Vale ressaltar que a equipe conseguiu dezenas de cartas de entidades que deram apoio proposta para a criação do Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida.
Em fevereiro de 2022 a PL foi pautada na ALERJ para votação e ocorreu uma aprovação por unanimidade, o que é raro de acontecer. Infelizmente em março o Sr. Governador veta totalmente a PL.
Agora a luta foi direcionada a derrubada desse veto. Foram feitas cartas para todos os deputados e também uma petição pública. Deu certo!!! No dia 28/06/2022 também por unanimidade foi derrubado esse veto e sancionada a Lei Estadual nº 9756 em de 01 de julho de 2022 no DOERJ.
Consideramos todos que nos ajudaram e apoiaram muito importante para o sucesso desse projeto. Agradecemos o gabinete do Dep. Minc, os servidores do INEA, os voluntários, os deputados, as instituições que enviaram as cartas de apoio, todos os que votaram na consulta pública e todos que votaram para a derrubada do veto do governador, todos!!!
Hoje somos voluntários para ajudar o INEA da UC na implantação e gestão desse lindo Monumento Natural que chamamos carinhosamente de Mona Maria Comprida.
Local: Serra da Maria Comprida – Petrópolis – RJ
Data: 13/10/2020 a 01/07/2022
Categoria Vida na Montanha: Roberta Nunes (in memorian)
Montanhista desde 1993, escalou em diversos países como: Argentina, Chile, Eua, França, Espanha, Groenlândia e Brasil.
Participou de alguns cursos específicos na área de montanhismo, alpinismo e resgate: em 1996 participou do COSMO – corpo de socorro em montanha no Parque Estadual Marumbi, Brasil; em 1998 conclui o CAB-curso em gelo no Tronador, Argentina.
Como estilo de escalada aderiu ao livre e alpina, tendo praticado também bigwalls, esportiva, tradicional e em gelo. Tem as montanhas como filosofia de vida.
Abaixo seguem descrições de algumas de suas atividades já realizadas:
• Escalou nos principais pontos e escolas de escalada em rocha nos seguintes estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais;
• 2004- Em Janeiro escala na na região da cordilheira Chilena de Cochamó, junto a Karina Filgueiras, Dálio Zippin Neto e Maurício Tonto, uma região semi selvagem com paredes que ocilam de 500 a 1000 metros de altura. Permaceu vinte dias na região, escalou na Pedra do Gorila e Trinidad Médio. Realização de video e material fotográfico, primeira cordada feminina da região. Atualmente tem-se dedicado a escalada esportiva como preparação para os novos projetos.
• 2003- Recebe uma proposta para experimentar as montanhas de altitude, viaja para Mendoza, onde começa a aclimatação com a escalada do Vallecitos (5.500m); Escala o Aconcágua (6.962m) pela rota normal até ao cume, no dia 7 de janeiro sem problemas de aclimatação. Realiza material fotográfico e vídeo. Ao retornar para o Brasil é convidada para participar como colunista do site nacional de aventura: www.webventure.com.br Em junho vai para Espanha encontrar-se a convite da arogonesa Cecilia Buil para realizar o projeto de abrir uma nova via de escalada no maior acantilado do mundo, o Thumbnail, na Groenlândia. Foram quarenta dias de treinamento em escalada e kaiaque na região dos pirineos, pois aproximação para a parede seria feita por kaiaques marinhos, 80 km. Ao todo foram três meses para execução total do projeto. Foi aberta a rota Hidrofilia (VI, 1620m,7A,A2+, graduação francesa), no Maujit Gorgassasia, sendo a primeira ascenção humana deste cume e a maior rota aberta por mulheres na história do alpinismo mundial. O estilo utilizado foi o tradicional sem proteções fixas. A travessia foi outro fator extremo nesta aventura, percorreram os 80 km em três dias, atravessando a encostas e partes em mar aberto. Foi realizado um vídeo junto a esta aventura que entrará nos principais festivais de cinema de montanha internacional, Banff, Trento, etc… Foi patrocinada pelo governo espanhol de Aragón. Em novembro participa com exposição fotográfica da expedição Groenlândia nos stands Snake, Kailash, Vibram, na Adventure Sport Fair em São Paulo.
• 2002- Em janeiro retorna a Patagônia Argentina, para escalar um de seus maiores desejos: o Fitz Roy (3.341 metros) sendo a primeira mulher brasileira a tentar esta séria e comprometida escalada. Junto ao escalador venezuelano, José Pereyra, repete a rota Afanassief na cara nordeste, sendo a primeira repetição em vinte anos, com uma dificuldade (V+, 7B, A2+ em 1.300 metros de desnível vertical) envolvendo aproximaçãopor gelo e misto (Filo do Ombre Sentado) atingindo o topo da torre Nordeste ficando a 300 metros do cume, completando 1.350 metros escalados em trinta horas sem
parada (ida e volta) até ao campo base. Repetiu cinco dias depois na mesma montanha, Fitz Roy, a clássica rota Franco Argentina (VI, 7B, A2+), tiveram a oportunidade de abrir uma variante de 500 metros por rocha e pouco gelo, seguindo depois os 700 metros de rota tradicional ficando apenas a vinte minutos de caminhada do cume principal ,devido a uma grande tempestade de neve. Repetiram também a agulha Saint Exupery (2.548 metros) pela difícil rota Chiaro Di Luna (V+, 7C) em 850 metros de verticalidade num tempo de apenas nove horas. Realizou em março um vídeo de escalada para a SPORTV, Programa Brasil Sem Limites, em Bariloche, onde relata sua volta do Fitz e a vida no Cerro Catedral. Realizou em junho um documentário para a SPORTV, Programa Brasil Sem Limite, em Lion, região sul da França, escalando arquiteturas medievais junto a outra escaladora brasileira Monica Pranzl. Ao término do documentário viajaram por diversas escolas de escalada esportiva na França e Espanha como: Ceuse, Orpierre, Riglos, Siurana, Rodellar, Monsant, etc… Com o patrocínio das empresas: Bioritmo, Snake, Kailash, Jasmine Alimentos Integrais. Em novembro teve exposição fotográfica sobre a Patagonia no stand da Snake na Adventure Sport Fair em São Paulo.
Local: Planeta Terra
Data: 1993 até sua morte precoce em 2006.
5 Comentários
Oi
Bom dia
Muito legal a retrospectiva …
Somente uma correção …
O nome certo é EQUIPE MONA MARIA
Não tem o nome cumprida….
O nome da montanha que leva o nome da UC é MARIA COMPRIDA…. Com O e não U.
Abração
Julian Kronenberger (Tchassa)
Uma sugestão para que nos próximos ‘temas’ do ‘Mosquetão de Ouro’ sejam incluídos as atividades e expedições ligadas ao ‘Canionismo’. Canionismo é um esporte provido do montanhismo, extremamente técnico, coletivo, além de fotogênico e merece seu espaço no festival ‘Mosquetão de Ouro’. Canionismo é uma beleza a parte do montanhismo que o Brasil e o brasileiro pouco conhecem.
Boa noite! Tudo bem?
Gostaria de saber como participar da premiação do mosquetão de ouro.
Este ano estive nas montanhas Nepal por 45 pela região Nepal, fazendo parte da trilha do GHT (Great Himalaia Trail) passando pela região do Kanchenjunga, Makalu e Khumbu.
Fiz 5 passos, sendo 2 passos de 6100m de altitude e com muitos dias de camping no gelo com nevasca e ventos com aproximadamente 80km/h, além dos base campings do Makalu e Kanchenjunga.
Foram quase 400km com mais de 20.000m de desnível positivo.
Obrigada,
Vanessa Oliveira
Que aventura incrível. Parabéns Vanessa!! Para participar do prêmio Mosquetão de Ouro você precisa que alguém te indique na próxima edição, que irá premiar os feitos realizados em 2023. Ela será lá por maio de 2024 e normalmente quando abre as indicações, nós publicamos uma nota informativa. Fica de olho ai e peça pra algum amigo seu fazer a sua indicação 😊💪. Para além disso, se quiser contar como foi sua aventura em um relato, será um prazer publicar a sua história.
Robertinha muito merecido esse trofeu