Desde do tempo das descobertas luso-castelistas na América, corriam noticias sobre a existência de um império das minas de prata e outras riquezas. Com informações de sendeiros, que conduziam à essa mítica serra da prata, bem como de caminhos que permitiam ligar o atlântico com o pacifico. Trilha que atravessava pôr dentro do Paraná e alcançava o império da prata, nos Andes. Também surge a historia de um português, que seguindo estes mesmos rumores, consegue atingir essa região tão desejada e trazendo provas concretas da existência de metais preciosos.
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A chuva só conseguiu adiar o dia do enfrentamento com a crista do Ferraria e o excelentíssimo Paulo Marinho passou a semana seguinte com um olho na previsão do tempo e todos os outros sentidos fazendo pressão para encarar o desafio. Tanto perturbou que no sábado, 23 de junho de 2007 as 4:30 da madrugada, novamente partimos com o Land Celta para o Bairro Alto Antonina. Agora estávamos em quatro, eu, o Paulo, o Moisés e o Elcio que iria enfrentar a crista pela terceira vez, com pequenas mochilas carregando o estritamente necessário para o ataque. Nem pensar em pernoitar. Duas horas depois encontramos a fazenda tomada por um imenso acampamento de Desbravadores, a versão evangélica dos escoteiros, com suas imensas barracas de praia e gincanas noturnas. Passamos batido por tudo isso e o amanhecer já nos encontrou no meio da mata. Da ponte de troncos acompanhamos o Rio Cotia, passamos pelas piscinas de águas límpidas e pouco depois fazíamos o desjejum nas lajes do Disco-Porto com Ibitirati de um lado e o Ferraria do outro. A manhã estava magnífica com um céu muito azul e um vento fortíssimo que varria a mata a intervalos irregulares.
Neste último sábado, 15 de setembro de 2012, aconteceu evento único no cume do Morro do Canal que reuniu várias gerações do montanhismo paranaense em comemoração da conquista definitiva da montanha chave para a mítica travessia Alpha-Ômega na Serra do Marumbi.
No período áureo do marumbinismo, também ocorriam rivalidades entre as lideranças e excepcionalmente até com quebra da ética, como aconteceu com as conquistas do Balança, Pelado e Chapéu.
O Morro do Canal é uma das montanhas mais acessíveis da Serra do Mar paranaense. Suas trilhas são bem sinalizadas, sendo praticamente urbanas de tantas intervenções e melhorias que recebeu.
Já havíamos feito três incursões à trilha do Marco 22, cada vez descobrindo um pedaço maior da trilha. Na terceira, eu e o Joel chegamos ao imponente Salto Mãe Catira, subimos a encosta e fomos parar em cima do cânion de diabásio. Na quarta-feira anterior ao fim de semana combinado para a travessia, fomos ao Clube Paranaense de Montanhismo para assistir a uma palestra do veterano Henrique (Vitamina) Schmidlin sobre a história da Serra da Prata. Lá perguntei ao Julio Fiori, que já fez a travessia algumas vezes, qual era a melhor maneira de transpor o Salto Mãe Catira. Ele respondeu à pergunta e teceu uma preciosa lista de dicas que seriam essenciais para a travessia. A partir daí só dependíamos de bom tempo e “sangue no zóio”.
O Pico Paraná é o teto do Paraná, a mais alta montanha do estado, uma sentinela avançada que se levanta abruptamente da planície litorânea de Antonina. Localizado na Serra dos Órgãos. É o nosso Everest, podendo até ser comparado com ele, como veremos nesta história: O Everest e o Pico Paraná foram descobertos à distância, por levantamento trigonométrico; estavam até então inexplorados; foram escalados por expedições, após árduas e apaixonadas tentativas de montanhistas; receberam batismo pelos seus descobridores (aqui uma exceção, o Everest é chamado pelos tibetanos de Chomolungma Deusa-Mãe do Mundo e pelos nepaleses de Sagarmatha Fronte do Oceano ou Deusa do Céu). Em homenagem ao seu descobridor George Everest, o inglês que chefiou o Grande Levantamento Trigonométrico da Índia, em 1817, foi denominado Everest.
Por que a Alfa Crucis é a maior e a mais difícil travessia do Brasil?
Os montanhistas Elcio Douglas Ferreira e Jurandir Constantino realizaram a maior travessia entre montanhas no Brasil, fazendo 44 cumes em 102 quilômetros de trilhas na Serra do Mar paranaense.
A Serra do Mar na porção paranaense é uma barreira natural entre os planaltos e a planície costeira. Escarpada do lado leste, território totalmente coberto pela floresta Atlântica abrigando complexo sistema hídrico, e que se estende desde a BR-277 até a baía de Guaratuba e desenvolve-se paralelo á linha da costa..