Entrevistamos o escalador Marco Piffer, o Snakinho, filho de Milton Piffer ex. proprietário da marca de botas e sapatilhas Snake, que até hoje é a mais consagrada marca de calçados de montanha no Brasil. Snakinho já não tem nenhuma relação com a marca e hoje vive em Curitiba de fazer sapatilhas de escalada artesanais e ressolas. Ele nos conta um pouco de sua história e desvenda alguns mitos sobre Sapatilhas de escalada. Confira a entrevista:
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Dizem que lenda não tem história. Creio nisso, fica o legado a marca, a influência mesmo não tendo consciência da mesma.
Assim que voltamos do Paredão dos Enamorados, com a via “No Amarillys” aberta, descansei uma semana voltei para o Enamorados para repeti-la. Não tinha ficado satisfeito com a primeira surra que tomei da via .
O Pico Paraná é o teto do Paraná, a mais alta montanha do estado, uma sentinela avançada que se levanta abruptamente da planície litorânea de Antonina. Localizado na Serra dos Órgãos. É o nosso Everest, podendo até ser comparado com ele, como veremos nesta história: O Everest e o Pico Paraná foram descobertos à distância, por levantamento trigonométrico; estavam até então inexplorados; foram escalados por expedições, após árduas e apaixonadas tentativas de montanhistas; receberam batismo pelos seus descobridores (aqui uma exceção, o Everest é chamado pelos tibetanos de Chomolungma Deusa-Mãe do Mundo e pelos nepaleses de Sagarmatha Fronte do Oceano ou Deusa do Céu). Em homenagem ao seu descobridor George Everest, o inglês que chefiou o Grande Levantamento Trigonométrico da Índia, em 1817, foi denominado Everest.
Existe um certo preconceito em relação à escalada de blocos (bouldering) por parte de muitos, mas não podemos menosprezar a importância desse tipo de escalada, que apesar de ser um segmento próprio, pode servir também como base para todas as outras formas de escalada, passando pela a esportiva, grande parede e alpina. É dessa forma que o verdadeiro escalador deve pensar, aquele que tem filosofia e respira escalada. Escalador mesmo deveria gostar de tudo e escalar qualquer coisa. Mas aqui vamos um pouco de história da escalada de bloco no Brasil.
&ldquo,Amadurecimento&ldquo, talvez seja a melhor palavra para definir o estágio em que se encontra a escalada esportiva e de grandes paredes no Brasil, e alpina, praticada por brasileiros fora do país. Isso pode ser provado pelo a quantidade de escaladores com idade acima dos quarenta anos, que continuam escalando em padrão elevado. Isso gera qualidade, experiência, conhecimento, ou seja, podemos entender isso como amadurecimento, não apenas das pessoas, mas da escalada também.
O Estado do Paraná é uma das unidades da federação do Brasil onde o montanhismo se encontra mais desenvolvido. É daqui o registro da ascensão mais antiga do Brasil a uma montanha por razões esportivas. Alguns dos mais completos e experientes montanhistas brasileiros são paranaenses. No Estado, há um grande desenvolvimento esportivo e também cultural do montanhismo. Mas, afinal, por que no Paraná?
Aborda de forma sucinta a questão dos cursos de escalada no Brasil e a certificação dos cursos e guias de montanha.
No dia 2 de janeiro de 2010, eu (Nando), Gonça e Julio fomos escalar na pedra do leão a via Cheirinho de Terneiro 4° VI E3, conquistada por PH (Paulo Henrique) e integrantes do GMT. O intuito dessa escalada era terminar de conquistar, o ultimo bloco, esse que deve dar uns 10 metros a mais, do ponto onde PH havia parado.
O montanhismo no Paraná é rico em história e a tradição remonta da época de Carmeliano e dos pioneiros, passa por Stamm, Gavião e os gloriosos conquistadores dos cumes ainda virgens e vai adiante na geração dos simpáticos incentivadores que ainda estão entre nós representados pelas emblemáticas figuras do Farofa e do Vitamina. É do Vitamina a iniciativa de divulgar as aventuras em nossa serra através de sua saudosa coluna na Gazeta do Povo que inspirou o Altamontanha a criar o “Sua Aventura”.