Passado um mês do último informe, já é possível fazer uma compilação preliminar das escaladas latinoamericanas aos 8000 do Himalaia. Conquanto a maior parte das expedições tenha voltado para casa de mãos vazias, há boas novidades, entre as quais o sexto cume 8000 de Cleo Weidlich (Annapurna) e o mega-sucesso chileno no Everest.
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Iniciou mais uma temporada de escalada na Primavera do Nepal, e há informes preliminares de inúmeras expedições latinas a quatro dos cumes do Himalaia. Confira:
Waldemar Niclevicz relatou a avalanche que ele e sua equipe enfrentaram na rota alemã para chegar ao cume do Annapurna. Hoje seria o dia para ele fazer cume, mas ao contrário disso, por conta do mal tempo dos dias anteriores, ele decidiu retroceder. Doze montanhistas, entre eles a brasileira Cleo Weidlich, decidiram arriscar e fizeram cume na montanha hoje. Leia na íntegra abaixo o relato de Niclevicz sobre os acontecimentos na montanha.
Montanhista paranaense está no Nepal enfrentando a mais mortífera das montanhas de 8 mil metros.
Em relato publicado em seu site pessoal, montanhista paranaense conta que encontrou com brasileira no Annapurna e pediu que ela se cuidar.
“A natureza é sempre amedrontadora. Mas acima de tudo, eu sinto medo de mim mesmo. A maior das batalhas não é contra a montanha, mas a luta contra a arrogância e contra a tentação de desistir” (Park Young-Seok, em 2005).
Resumimos o que aconteceu nestes 25 anos em que homens e mulheres começaram a desafiar todas as montanhas com mais de oito mil metros no mundo. Em cifras temos 28 montanhistas, 12 deles sem oxigênio, três (ou duas) mulheres, uma delas sem oxigênio artificial, um sherpa…
O montanhista Patricio Tisalema é mais um dos fortíssimos montanhistas Equatorianos. Ontem, dia 4/10, ele chegou no cume do Shishapangma, 14ª montanha mais alta do mundo, em apenas dois dias de ascensão, sem se aclimatar.
O mineiro Marcelo Delvaux tem se destacado por realizar ascensões relâmpago em montanhas de altitude nos Andes. Diferente das estratégias habituais, onde montanhistas fazem breves ascensões em regiões mais altas de montanhas para subirem progressivamente, permitindo que o corpo se acostume com a pressão baixa e a falta de oxigênio de altitude, num processo chamado de aclimatação.
Mais dois brasileiros fazem cume na montanha mais alta do mundo hoje.