O montanhismo paranaense é repleto de boas histórias desde 1879, quando foi atingido o Olimpo, ponto mais alto do Marumbi, inaugurando o desporto no Brasil. As atenções voltaram-se então para as outras montanhas daquela serra. No final de 1940 todos os cumes do Marumbi estavam conquistados. Seus desfiladeiros, fendas e paredões desafiavam a geração de aventureiros que disputavam espaço nos trens que chegavam sobrelotados naquela pequena estação ferroviária aos pés das famosas montanhas. Os jornais publicavam em manchetes as notícias das grandes vitórias.
Resultados da busca: Pico da Neblina (153)
Em abril de 2015 eu e minha companheira Gabriela, quase por acaso, começamos nossa caminhada nas montanhas. Já havíamos praticado atividades ao ar livre como trilhas de longa duração em cachoeiras e pernoite em acampamento selvagem, mas até então não tínhamos ultrapassado a marca dos 1600 metros. Pesquisando sobre parques nacionais nos chamou a atenção o Pico das Agulhas Negras, com 2790 m, localizado no Parque Nacional do Itatiaia, decidimos então nosso próximo destino.
Acho que a primeira vez que fiz uma montanha importante foi o Pico da Bandeira, antes mesmo do Agulhas Negras, que fica tão mais próximo de mim. Devo ter subido ao cume umas cinco vezes, mas até hoje nunca fiz a trilha (mais curta e íngreme) pelo Espírito Santo.
Rota está localizada nos Três Picos del Amor, montanha de 4990 metros de altitude em Mendoza, montanha que foi escalada apenas 4 vezes na história.
Durante um período, costumava viajar no início dos anos ímpares para conhecer as montanhas amazônicas. Tentávamos formar grupos grandes, com cinco ou seis pessoas, para diluir o custo de deslocamentos tão longos e logísticas tão complexas. No caso do Neblina, o Tenente Côrtes chefiou nosso grupo.
Mesmo sabendo da importância do planejamento na realização de travessias de montanhas, acabei agindo por impulso desta vez. Era terça-feira, um pouco antes do meio-dia. Fazia cinco dias que eu havia concluído a mítica Alpha-Ômega e, já recuperado e com um clima a favor, decidi que era hora de encarar outra jornada.
O andarilho Jorge Soto conta como conseguiu realizar a famigerada travessia Alpha Omega…
Basta alguém soprar alguma dica ou variante de pernada q lá vamos nós, firmes e fortes, atrás dela. Foi o q encaramos neste último domingo de nebulosidade clara, quente e abafada. No caso, o objetivo era um tal Poço das Moças, q o Ricardo ouvira susurrar dum velho morador do sertão de Biritiba-Mirim. Segundo ele, o lugar consistia num enorme piscinão natural onde antigamente as mulheres se banhavam e, não raramente, se afogavam. E com posse apenas dessa info verbal, incerta e imprecisa, fomos atrás do tal poço, sem garantia alguma de fato de chegar nele. Claro q isso td foi desculpa pra gente apenas cair no mato e se refrescar nas Cachus Furada e Light, situadas na região, totalizando um circuito puxado de quase 20km.
O incêndio de pequenas proporções que foi registrado no cume do Pico do Paraná, durante à tarde da última sexta-feira, dissipou-se na madrugada deste sábado (3). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo não se alastrou principalmente por conta da baixa temperatura e das características da região.
Receita: Sangue no zóio, olhar de falcão e convívio harmonioso com carrapatos. Facão bem afiado, mochila, bota e equipamento bem surrado.