Operação para içar corpo de jovem de paredão demorou mais de 2 horas.
Garoto de 16 anos estava desaparecido desde a tarde de domingo (23).
Resultados da busca: Pico da Neblina (153)
Todos os montanhistas e trekkers que conheço costumam manter um caderninho onde registram sua lista de desejos ou afazeres, aquelas aventuras que povoam seus imaginários aventureiros e desejam fortemente realizar algum dia na vida. Esse caderninho tem o condão, geralmente, de ser o fio condutor que leva à transformação destes sonhos em projetos e depois fazem destes projetos realidade. Por isso, além do próprio sonho costumam registrar outras informações relativas a eles, como dados de acesso e localização, dicas e quaisquer outras informações julgadas importantes. Não raro, mapas e até fotos são anexadas no tal caderninho, que hoje, obviamente com o avanço da informática, toma muitas vezes a forma de um arquivo eletrônico.
A Serra do Garrafãozinho corresponde àquela respeitável elevação serrana q separa o Vale do Rio Biritiba-Mirim, próximo do km 77 da Mogi-Bertioga, da beirada do planalto onde se insere a propriedade da antiga Fazenda Simão. Rasgada ao meio por uma inconfundível vereda principal sentido sudoeste e pto de partida de várias aventuras pelos refrescantes remansos do Córrego do Simão (Poço e Lago), esta picada detém ramificações q se espalham em tds os sentidos, cujos destinos somente posso especular. Como já a algum tempo desejava fuçar uma de suas principais variantes, aproveitamos este ultimo domingo de relativo tempo bom pra meter as caras numa breve exploração pela encosta sul da Serra do Garrafãozinho. E pra coroar o passeio de forma gloriosa emendamos à empreitada uma visitinha à cachu e Represa do Rio Itatinga.
Vales profundos e verdes encostas de pasto ralo são o cenário recorrente dos Altos da Bocaina. Longe da Trilha do Ouro e a oeste dos portões do famoso Pq Nac. Serra da Bocaina, esta vasta região é praticamente desconhecida da maioria, mas detentora de estupendos roteiros de pernadas q cortam o alto da serra em tds as direções.
Quem me falou pela primeira vez das belezas pitorescas dos Campos dos Padres, localizado nos platôs da Serra Geral catarinense foi meu amigo Mario Gasparetti, com quem estive caminhando, junto com a Camila, no Reveillon de 2010/2011 no Monte Roraima e outras tantas pernadas pelo Sul e Sudeste. Desde aquela época, o Mario vinha tentando combinar uma investida por aqueles campos, mas nunca dava certo. Neste último feriado, meu plano era ficar em Curitiba e coletar rochas para minha pesquisa no Pico Paraná. Com uma previsão não muito favorável mudei de plano e eu, a Camila, junto com o Mario e a Andressa resolvemos, na última hora ir para Santa Catarina fazer esta prometida travessia.
Hoje começou a Semana Brasileira de Montanhismo no Rio de Janeiro com a abertura do 2? Encontro de Parques de Montanha e o 1? Encontro Científico sobre Uso e Conservação de Montanhas.
A primavera trouxe muita chuva e janelas de bom tempo se tornaram raras. Em pleno verão as chuvas ainda vinham a reboque nas frentes frias do sul, com muito frio e alta umidade perdurando por semanas inteiras. O clima era de outono e depois de muitos alarmes falsos só na primeira semana de novembro tornou-se possível explorar uma janela com dois dias de tempo estável para enfim mergulhar nesta travessia da forma como fora planejada.
O Rio Itatinga nasce no distrito de Taiaçupeba e percorre algo de 30km em meio à densa vegetação, formando cachoeiras e piscinas antes de desaguar no Rio Itapanhaú, no litoral norte paulista. Sua principal queda abastece a hidrelétrica do mesmo nome e é uma das grandes atrações cênicas da Serra do Mar. Com mais de 200m de altura e detentora de um mirante privilegiado q descortina td município de Bertioga como tb do imponente desfiladeiro conhecido como &ldquo,Garganta do Gigante&ldquo,, a majestosa cachu é passível de ser atingida através de uma pernada puxada de 4hrs em meio à espessa mata q requer atenção, senso de direção, alguma escalaminhada e um pouco de cara-de-pau.
Existem pessoas tão pitorescas q imediatamente são associadas à esta ou àquela região, tornando-as folcloricamente tradicionais e indissolúveis à algum local. É o caso do Zé Pescoçinho na Bocaina, do Dilson no PP, do Caneco Verde em Paranapiacaba, do Jamil em Marsilac, do Chico Bento no Gomeral, Dna Maria na Lapinha, etc. Em Mogi das Cruzes não é diferente já q essa pessoa atende pelo nome de Seu Geraldo, o simpático tiozinho com jeitão de &ldquo,Crocodilo Dundee&ldquo, q não raramente é encontrado no Posto da Balança tomando sua pinguinha, às margens da Mogi-Bertioga. Ex-caçador, ex-palmiteiro, ex-isso, ex-aquilo, o senhor de chapéu e barba puída conhece cada palmo da Serra do Mar mogiana e vale mto a pena dar ouvidos às dicas de locais singulares nos arredores q sugere. Locais como a &ldquo,Represa Andes&ldquo,, um enorme e bucólico lago artificial escondido nas entranhas da serra, acessível mediante trilha relativamente sussa de quase 11km percorridos em 3hrs cheias. Só de ida.
Visível pra quem percorre a BR-376 sentido Joinville tal qual um sentinela rochoso despencando verticalmente sobre os limites estaduais do PR e SC, a Pedra da Divisa tem como acesso tradicional a árdua picada q percorre seus quase mil metros de desnível a partir do próprio asfalto, num quiosque de laticínios. Entretanto, é possível abreviar seu percurso num circuito mais ameno partindo do próprio planalto, palmilhando as suaves colinas douradas dos conhecidos Campos do Quiriri, próximo da fazenda do mesmo nome. Dessa forma, alem de atingir o pto geodésico do pico ganha-se mais tempo pra explorar (e desfrutar) do bucólico local de pernoite, conhecido pelo sugestivo e apropriado nome de &ldquo,Vale Encantado&ldquo,.