A partir deste mês de março, as expedições já se preparam para escalar as altas montanhas, principalmente o Everest, Lhotse e Annapurna. Vários montanhistas de todo o mundo já se preparam para travessias, ataques sem oxigênio e homenagens a companheiros. Dentre eles, está planejada a ida do brasileiro Manoel Morgado ao Everest no final do mês.
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Depois da minha descida inoportuna do Cordon Del Plata, fiquei na cidade por mais alguns dias me recuperando da gripe, três dias foram suficientes para tanto.
Quando acordo, já há movimento no camping. E olha que são 5:45. Assim acontece porque, como nós, os tchecos, também, retornam a Skardu a fim de curtirem os lagos Shangrila e Satpara. Aquela azáfama típica de desarmar acampamento toma conta do lugar. Cada porter cumpre sua função: alguns dobram as tendas, uns lavam louça e outros ajeitam toda tralha nos tonéis….enfim, uma excitação agradável de fim de festa, e de uma festa que foi boa.
Eu, Edson Vandeira e Erik (não o viking, o uruguaio fedido) chegamos a estação de ski Vallecitos, nos registramos e começamos a subida penosa de 200 metros de desnível ate o primeiro acampamento, Las vegitas. Digo penosa pelo peso e pelo sol e claro, se estivesse frio, não haveria problema sobre o peso…
Além das notórias Trilhas do Ouro, das densas florestas em torno o Rio Mambucaba e dos fundos vales que embicam pro litoral existe uma outra Serra da Bocaina. Uma que aponta pro céu, de terras altas. São os Altos da Bocaina (ou Campos da Bocaina), região localizada no planalto da divisa de SP e RJ e que é dominada exclusivamente por mares de morros , cânions esmeraldas, rios com cachus e cristas com cumes passiveis de serem singrados em varias direções. E foi isto que resolvi fazer neste ultimo feriado: um circuitão que sobe a serra de São Jose do Barreiro, percorre cristas, cumes, cânions e desce novamente à cidade vizinha, Areias, por uma trilha que já conhecia mas que (pra surpresa minha) mostrou-se bem fechada devido as últimas chuvas, me obrigando a descer na raça, ora varando mato ou desescalaminhando um rio. Estas são mais outras novas facetas da velha e conhecida Serra da Bocaina: a da imprevisibilidade e do perrengue.
Quando saímos do Brasil com a idéia de escalar em rocha na Patagônia Argentina, nosso único destino certo eram as montanhas de Bariloche, e a imagem que tinha clara em minha mente eram as agulhas do Cerro Catedral no Parque Nacional Nahuel Huapi.
A Cachoeira da Torre é daqueles programas q quase ninguém conhece por duas razoes: escassez de infos e, principalmente, por suas restrições de acesso. Primeira grande queda do Rio Perequê no planalto em seu acidentado trajeto rumo à baixada santista, localiza-se nos domínios do &ldquo,Polo Ecoturistico Caminhos do Mar&ldquo,, distrito periférico de SBC. Seu acesso é em tese proibido podendo ser eventualmente liberado mediante alguma burocracia p/ grupos guiados pré-agendados, a outra forma é meter as caras na portaria, contar com a sorte, alguma conversa fiada ou se valer de &ldquo,caminhos alternativos&ldquo,. Dessa forma, fizemos um bate-volta relativamente tranqüilo neste novo atrativo pouco conhecido nos arredores de SP, q alem de nos surpreender com uma das maiores cachoeiras do estado, vislumbra novas possibilidades de caminhadas e travessias neste rincão &ldquo,proibido&ldquo, da Serra do Mar paulistana.
Ali me acorda às 5:30. Como é horário de verão, uma hora a menos, na real são 4:30.
Quando Mussa vem me trazer o chá, bem quentinho, constato mais uma vez que está nevando. São 6 horas. Tudo branco dos flocos que caem desde a madrugada.