Parque das Aves ficará  fechado até sexta-feira após ataque de Onças a Flamingos

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Na madrugada dessa terça-feira, 09/11, duas Onças-pintadas invadiram o recinto dos Flamingos no Parque das Aves em Foz do Iguaçu no Paraná. Após o ataque, 172 aves morreram, ficando apenas quatro exemplares da espécie no local. O parque permanecerá fechado até a próxima sexta-feira, 12/11.

Os Flamingos ficaram em um espaço especial para eles.

A administração do parque contou aos jornais locais que uma Onça-Pintada e seu filhote pularam uma cerca e entraram no local por volta das zero horas. O ataque foi registrado por câmeras, porém as imagens não serão divulgadas.

Ainda de acordo com a administração do parque, essa foi a primeira vez que as onças atacaram um recinto do local. “Nós temos instalados os sistemas de monitoramento de câmeras, de luz pulsante, diversos detentores para que grandes felinos não adentrem no parque. Estamos investigando ainda como tendo todas essas melhores práticas esses animais conseguiram adentrar no parque, no recinto”, contou a diretora de engajamento e sustentabilidade do Parque das Aves, Luciana Leite, a um canal de TV.

A equipe acredita que parte das aves faleceu devido ao estresse que sofreram e não diretamente pelo ataque das Onças. Os Flamingos possuem a característica de sofrerem de Miopatia de Captura, ou seja, quando há um predador por perto eles podem sofrer paradas cárdicas. Eles irão realizar exames de autópsia para descobrir a causa da morte dos animais.

As Onças são conhecidas do do projeto Onças do Iguaçu. De acordo com Yara Barros, coordenadora executiva do projeto a Onça fêmea estava ensinando seu filhote a caçar.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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