Parque Natural Municipal Cachoeira do Tabuleiro é fechado após Cabeça D’água

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Um grupo com nove turistas de Taiwan ficou ilhado após uma cabeça d’água na Cachoeira do Tabuleiro, na última segunda-feira (20/02). O fenômeno se caracteriza pelo aumento repentino do volume de água no rio, podendo arrastar facilmente uma pessoa com a correnteza. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu resgatar todos sem ferimentos graves.

Cachoeira do Tabuleiro em Minas Gerais – Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros.

Entre os turistas estavam três crianças e dois idosos que foram evacuados de helicóptero. As outras quatro pessoas que ficaram ilhadas, conseguiram sair com a ajuda dos Bombeiros por via terrestre.

“Durante o incidente, uma equipe com quatro Bombeiros encontrava-se no local junto aos turistas e quando nos foi repassado a situação, imediatamente, a Prefeitura mobilizou as outras equipes que se encontram na cidade e a equipe Aérea do Corpo de Bombeiros Militar – BOA, que chegou de helicóptero para ajudar no resgate”, disse o comunicado oficial da prefeitura de Conceição do Mato Dentro.

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Testemunhas afirmaram que não estava chovendo no local na hora do incidente. Todavia, é comum esse fenômeno acontecer nos períodos chuvosos, mesmo em dias de sol. Isso porque geralmente chove nas regiões de cabeceiras dos rios.

Felizmente ninguém ficou ferido, no entanto a prefeitura do município decidiu fechar o parque devido ao risco de novas trombas d’água e não há data prevista para reabertura.

O Parque Natural Municipal Cachoeira do Tabuleiro está localizado na Serra do Cipó e é muito conhecido por abrigar uma queda d’água de 273 metros, a terceira mais alta do Brasil.

O local atrai inúmeros aventureiros, trilheiros e até mesmo escaladores que buscam se aventurar pelas paredes ao lado da cachoeira.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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