Placa instalada para proteger corda em montanha causa repúdio de escaladores

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A placa aparentemente feita de metal, instalada na parede da Cabeça do Imperador, na Pedra da Gávea, um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro chamou a atenção da comunidade de escaladores e montanhistas. O objeto foi colocado lá por um praticante de rapel com o objetivo de proteger o seu equipamento contra a abrasão provocada pelo atrito da corda com a rocha.


O próprio praticante de rapel fotografou e divulgou o feito em suas redes sociais. No entanto, a instalação dessa placa de metal causou indignação e o repúdio dos escaladores e montanhistas. Além disso a instalação deste objeto na parede causa poluição e vai contra as regras do Parque Nacional da Tijuca, órgão responsável pela gestão da área onde está essa montanha.

Não foi identificado qual Foi o procedimento utilizado pelo praticante de rapel para instalar a placa. Mas acredita-se que ela seja permanente, fixada através de furos e rebites. No entanto, também não é possível saber se ele seguiu os procedimentos de segurança para a fixação correta da placa.

A parede da Cabeça do Imperador possui vias de escalada, ancoragens de rapel e até mesmo uma placa de bronze em homenagem a antigos escaladores. No entanto, para se fazer qualquer alteração na rocha é preciso a autorização da administração do parque, além de seguir as regras previstas no plano de manejo do mesmo.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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