Pesquisadores de uma universidade americana constataram que em certas faixas de altitude, quantidades de arsênico e cádmio foram encontradas em amostras de solo e na superfície da neve a 5300m e a 7700m.
Segundo o estudante Bill Yeo, que tentou o Everest em 2006, arsênico foi encontrado em todas as amostras de neve que ele recolheu a cada 300 metros durante a subida. Nas amostras de solo, além do arsênico, foi encontrado cádmio.
As quantidades são consideradas acima de um nível aceitável aos seres humanos. Ambos são metais pesados e tóxicos ao corpo humano. A presença destes metais pode causar diarréia, dores de cabeça, distúrbios imunológicos e vários outros problemas de saúde. Acredita-se que os metais são trazidos a estas extremas altitudes pelos fortes ventos que normalmente sopram na região.
Montanhistas serão os maiores afetados pois dependem do derretimento de neve para sobreviver na montanha.
Fonte: WashingtonPost, Meio Ambiente/Terra