Primeira Onça Parda Branca do mundo é avistada novamente na Serra dos Órgãos

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A Serra dos Órgãos está localizada no Rio de Janeiro e é conhecida pelas inúmeras montanhas e pela natureza preservada. E foi nessa região, muito frequentada por montanhistas, que uma onça parda branca foi vista.

A primeira aparição do animal foi registrada em 2013 por uma armadilha fotográfica.

A possível primeira aparição do animal foi registrada em 2013 no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o Parnaso. No entanto, ele nunca mais foi visto até que há poucos dias moradores avistaram o animal novamente em uma pedreira abandonada de um distrito de Petrópolis.

Os pesquisadores acreditam que trata-se do mesmo animal. No entanto, apesar da pelagem branca, a onça parda branca não é albina. O animal possivelmente sofreu uma mutação chamada leucismo, quando a pelagem não possui melanina.  Todavia, os olhos possuem a coloração normal da espécie.

“Obviamente as pessoas não podem ir atrás do animal, nem o acuar ou provocar. Então o que pedimos à população é não se aproximar do animal, aquele é o ambiente natural dela, ela não vai descer até as casas, a não ser é claro que tenha algum atrativo como galinhas, cabritos, algum animal doméstico que seja de fácil acesso a ela”, explicou Victor Valente, chefe do Núcleo de Gestão Integrada ICMBio da Serra Fluminense.

O Chefe do ICMBio relatou em um vídeo que pesquisadores irão sobrevoar a área com um drone em busca de vestígios do animal. E destacou que a onça é um animal silvestre e protegido por lei. “Vale reforçar que se trata de um animal silvestre, protegido pela legislação, então qualquer ameaça o ICMBio vai fiscalizar, então, por favor, colaborem com a proteção desse felino”, finalizou.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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