Quase no teto da Joatinga

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A Ponta da Joatinga é um dos mais belos recantos caiçaras do litoral do pais, possível de ser palmilhado pela sua clássica travessia homônima. Pernada esta realizada entre a montanha e o mar. Mas esses enormes maciços apontando pro céu e forrados de verde q vigiam a travessia, será q tem alguma ligação entre si possibilitando uma nova, selvagem e legitima pernada pelo alto de serra? Movidos por essa dúvida q neste ultimo fds embarcamos numa 1ª incursão exploratória pro alto da península da forma pouco convencional e mais ortodoxa possível, isto é, mta disposição e poucas infos, alguns imprevistos e mto vara-mato, nada de guia e mto perrengue. Resultado: descobrimos q o alto da Joatinga merece tempo adicional pra exploração, q travessias são possíveis, e q chegamos involuntariamente num “pico“ acima dos mil metros q sequer nome tem, embora conste discretamente nas cartas do IBGE. Ou quem sabe até tenha.


O ATOLEIRO, A CACHAÇARIA E O SONO
Bastou o tempo se mostrar bom e o convite do Nando decidido de ultima hora pra dar um rolê no Cairuçu q imediatamente abracei a idéia, uma vez q fazia tempo q tencionava retornar à Joatinga pra explorações de suas montanhas. Assim, de forma repentina e formado um pequeno grupo às pressas, num piscar de olhos já estávamos eu, Ângelo, Danilo e Nando rasgando a Dutra numa madrugada banhada pelo belo luar na direção de Aparecida, onde pegamos o (outro) Fernando as 7:30.

Na tentativa de chegar rapidamente pro litoral, tomamos o asfalto rumo à precária “Cunha-Paraty”, já nos domínios do Pque Est. Serra do Mar. Ignoramos a placa “Proibido trafego rumo Paraty” e logo começamos a descer a serra. Araucárias e morros desnudos deram lugar rapidamente à densa Mata Atlântica, o belo sol foi substituído por densas brumas, e o ótimo asfalto transformou-se um atoleiro de lama q alem de nos atrasar um bocado, demandou perícia do nosso intrépido motorista. Então descobrimos pq a estrada tava “fechada”, gigantescos deslizamentos na estrada haviam coberto a mesma de atoleiros e mta lama em vários trechos! Assim, descemos a serra a passo de tartaruga-manca, tendo q descer do carro varias vezes afim de aliviar o peso de modo a q o mesmo tivesse condições de não deslizar ou afundar de vez no areal q a estrada havia se transformado.

Como ninguém é de ferro, perto do final fizemos uma breve parada num rústico quiosquinho a beira de um penhasco, onde degustamos um delicioso queijo caseiro como tira-gosto e umas doses da cachaça Corisco, a “marvada” local.

Uma vez saindo na Cachu Escorrega, já nos domínios do Pq Est. Serra da Bocaina, caímos rapidamente em Parati, onde rumamos decididos pela Rio-Santos sentido trevo de Patrimônio-Trindade. Antes, porém, uma nova parada na Faz. da Cachaça Coqueiro, onde o Nando fez questão de adquirir um “souvenir etílico” a preço de fabrica, eu e o Fernando degustamos pequenas doses dos mais diversos tipos de “marvada” (caramelada, banana fina, etc), enqto o Ângelo e Danilo ficaram só na garapa.
Enfim, chegamos na Vila Oratório, ao lado do Cond. Laranjeiras, por volta das 11:30 felizmente com tempo quente e bom. Deixamos o veiculo na casa de uma tiazinha, em volta da pracinha central, arrumamos as cargueiras e colocamos pé-na-trilha na seqüência.

A larga e erodida pirambeira sobe forte por uma encosta de morro, e logo deixamos o burburinho da vila pra trás, adentrando cada vez na mata. Mas uma vez no alto nosso rumo deriva pra leste, já no outro lado da encosta, tendo o som das arrebentações do mar já audíveis a nossa direita. A pernada aqui é tranqüila, envolta no frescor da mata ao redor, e após algum sobe-desce temos nosso primeiro vislumbre da larga faixa dourada de areia da Praia do Sono, contrastando com o azul do mar e o verde da serra!
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PRIMEIRA TENTATIVA DE SUBIDA DE SERRA
Caímos em meio as amendoeiras da Praia do Sono as 12:30, já bastante atrasados pra pernada proposta e imediatamente fomos atrás de nativos para complementar nossas precárias infos. A Praia do Sono é um belo recanto, com alguns quiosques, campings e rústicas pousadinhas, mas levemente farofado durante feriados. Td isso faz parte da APA do Cairuçu, q preserva a região. Contudo, nosso contato local, um tal de Gilmar, não se encontrava e daí decidimos juntar nossas infos e tocar serra acima do jeito q fosse.

Pois bem, da Assembléia de Deus tocamos pro interior por um caminho q passa por varias casinhas de pau-a-pique e logo, percorre largos cocorutos de capim e matacões de samambaias, sempre acompanhando o som de um riozão à direita. Esse é o caminho q leva ao Saco do Mamanguá, porem esta repleto de bifurcações e picadas transversais q podem gerar confusão,como foi o caso. Após tomar equivocadamente uma bifurcação à esquerda q subia forte uma ladeira no sentido desejado, adentramos na mata fechada, onde nos guiamos exclusivamente por bussola e gps ate dar num pequeno córrego onde abastecemos os cantis, já em terreno nivelado, as 14hrs.

Subindo cada vez mais, tomamos nova bifurcação à direita, cruzamos novo riacho ate dar numa crista, na cota dos 180m, onde o caminhar tornou-se suave e desimpedido. Mas logo depois a picada sumiu sem deixar qq vestígio. Daí resolvemos subir apenas no sentido desejado, acompanhando marcas de facão na mata, subindo por rochas e escalaminhando alguns trechos mais verticais. Caímos então numa larga picada nos 235m, q nada mais era q a verdadeira trilha q liga o Sono ao Mamanguá, as 15:20hrs.
Cientes do nosso erro já em horário avançado e ouvindo o céu trovejando em meio a densas nuvens negras, decidimos retornar ao Sono por essa trilha, atentando pras bifurcações laterais pra tentativa de subir a serra de ataque no dia sgte, isto é, no domingo.

No caminho, marcamos duas prováveis trilhas de acesso ao alto, bem nítidas e batidas, localizadas quase no colo da serra e outra bem abaixo. Após bordejar um riozão pelo alto, deixamos a mata fechada pra emergir num capinzal, as 16:12, pra se descortinar uma bela vista da Praia do Sono sob um céu encoberto. Pra não perder o dia sgte buscando as cegas a picada, nos rendemos à sabedoria caiçara e conseguimos as informações q necessitávamos com o simpático Enéas (024-9906094), um garoto da comunidade q nos indicou o começo da picada sem qq restrição, à diferença dos demais q nos tentaram enfiar um guia goela abaixo com a eterno blábláblá de “você vai se perder, precisa de um guia local habilitado”.

O resto da tarde lagarteamos num quiosque à beira mar, petiscando quitutes locais, bebericando pinga e observando o escasso movimento local. Mas qdo a noite caiu em definitivo cada um buscou um lugar onde encostar seu burro. Ângelo e Fernando acamparam no quintal de uma simpática tiazinha, a Dna Elisa, o Danilo montou sua rede na frente da escola local, e eu e o Nando, com preguiça até de montar rede, apenas nos aninhamos nos bancos de bambu do quiosque em q manguaçávamos ate então. A noite transcorreu sem maiores solavancos. Durante a madrugada choveu e esfriou consideravelmente com o vento soprando do mar, mas nada q o improviso de um plástico como cobertor não resolvesse.
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ATAQUE AO CUME DA JOATINGA
O domingo amanhece nublado e nada promissor. Os picos e cumes ao redor estão tds envoltos em brumas opacas e incertas. Levanto as 6hrs apenas pra vislumbrar uma praia deserta, tomada por alguns urubus fingindo serem gaivotas. Mas aos poucos surge um pescador ali e outro aqui. E o Sono retoma sua rotina mansa e preguiçosa, no balaço das ondas. E nesse ritmo q igualmente levantamos, devagar-quase-parando. Isso q nossa intenção era sair antes do amanhecer. Ledo engano. Bem, pelo menos tds tiveram uma boa noite de sono. Ou quase tds. O Fernando reclamou do “tuc-tuc-tuc” do gerador local e posteriormente de um galo cantando em seu ouvido antes da hora. Desta vez o Nando decidiu desfalcar nosso grupo e permanecer na praia, fazendo ataques as praias vizinhas.

Pois bem, o fato é q agora&nbsp, – com o grupo reduzido a quarteto – só pusemos pé-na-trilha novamente as 8hrs, retomando o mesmo caminho do dia anterior. Após atravessar o cocoruto de capim e o samambaial q se seguiu, numa das varias picadas saindo pela direita atravessamos o rio q vínhamos acompanhando, e prosseguimos em subida sem gde declividade pela sua outra margem. Antes de mergulharmos na mata fechada, porem, adentramos numa discreta picada (outra vez à direita) q nos leva a atravessar outro rio e dali subir sinuosa e suavemente morro acima. No caminho surgem varias bifurcações, mas o sentido aparentemente é obvio, sempre norteados pela bussola e gps, em direção nordeste.

Após um tempo decorrido, eis q na cota dos 210m a picada parece sumir de vez. Confusos, nos separamos em busca da maledeta e nada. Novamente decidimos apenas subir o morro, desviando dos obstáculos e da mata, q por sorte não é tão fechada e mostra-se relativamente bem espaçada, embora espinhenta e cortante. E tome vara-mato piramba acima! No caminho, já nos 300m, o Fernando cortou a mão acidentalmente com o facão, mas nada q um bom curativo providenciado pelo Danilo não resolvesse.

Após um trecho íngreme o terreno aparenta nivelar numa crista, aos 400m, com mato caindo de ambos lados. No entanto, os obstáculos surgem na forma de muitas arvores caídas e vários formigueiros , dos quais desviamos. Por não ser trilha, vamos deixando marcações no caminho q facilitem nosso retorno, embora o Ângelo esteja plotando o dito cujo no gps. Destaque pra belos exemplares de palmito imperial e gigantescas&nbsp, arvores q barram qq tentativa de visu por sua densa folhagem. E assim vamos ganhando altitude, deixando pra trás o som dos rios furiosos em dois fundos vales lá embaixo.

Chegando nos 500m adentramos no domínio das brumas do alto da serra, e uma fina garoa ensopa nossos corpos suados e cansados. Mas é aqui q tropeçamos com dois selados (colos) de ligação quase q consecutivos, unindo os ombros serranos seguintes, as 11:40. Estes foram vencidos descendo forte pela mata pra depois ganhar a mesma altitude novamente, no mesmo ritmo anterior. Antes do segundo selado, uma breve pausa no alto de um cocoruto ao lado de uma enorme raiz aflorando do chão, onde temos uma conferencia pra checar a direção em meio à neblina q impede a navegação visual e a orientação é realmente confusa. Contudo, conferindo a carta, azimutando a bussola e calibrando o GPS retomamos a pernada, decididos e sempre seguindo rumo nordeste. Porem, após o ultimo colo, ao desviar da mata densa em seu trecho central, eis q esbarramos numa picada obvia subindo a montanha pela encosta direita, ao meio-dia! Alegria geral, claro!

Animados pela gde descoberta, bastou tocar trilha crista acima, agora em ritmo bem mais ágil e rápido q o anterior! Após galgar suavemente, na cota dos 650m é q a subida aperta em declividade e surge a necessidade tanto das mãos qto pernas. E tome escalaminhada, agarra mato e segura pedra pra avançar pela piramba escorregadia q se seguiu, mas q nos garantiu uma diminuição significativa de metros em relação ao topo. À altura dos 800m a caminhada arrefece novamente e a picada suaviza, subindo sem gde esforço, ao mesmo tempo em q um bem-te-vi cantava nalgum canto da mata nos dando boas-vindas.

Mas td q é bom dura pouco, pois a subida aperta outra vez antes dos 900m, fazendo o suor escorrer as bicas. E como não bastasse ela veio acompanhada de mais obstáculos, principalmente arvores caídas e um denso bambuzal, q em mais de uma ocasião nos obrigou a avançar no peito ou simplesmente agachando ate quase se arrastar pelo chão! Aqui já estávamos ensopados tanto de suor como da umidade do mato ao redor, q vínhamos enxugando com nossa passagem! Mas logo a subida nivela e nos vemos numa crista repleta de enormes bromélias, tal qual o Corcovado de Ubatuba!

Seguindo pela picada logo q sai bem no alto,onde simplesmente aparenta sumir, as 14:20hrs. Olhando ao redor não se vê nada a não ser algum mato e o branco total radiante do tempo nublado. Como não há mais o q subir a não ser mato caindo por tds os lados, deduzimos q chegamos no cume de algum lugar! Cansados, molhados e com o corpo rapidamente esfriando devido ao vento q penetra pelos bambus secos, tentamos nos localizar com o gps, bussola e carta (já esfarelando pela umidade), mas apenas temos o indicativo estimado da altitude local, marcando “exatos” 1.020m!! Buscamos na carta, mas os dados do gps conferiam mais com a localização da “Pedra da Jamanta” (q os caiçaras daqui chamam de “Barrocão”), embora haja uma diferença desta de 70m!? Pois bem, independente de saber onde realmente estávamos, a certeza era a de ter alcançado um cume, pois não havia mais o q subir. E a pouca visibilidade q nos era permitida dava conta apenas de uma bacia, vale ou platô mais abaixo forrado de mata adiante. Bem, q seja então o “Pico-Sem-Nome”.
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O PERRENGUE DA VOLTA
Não ficamos nem meia hora lá em cima, seja descansando, buscando rastros de continuidade de trilha ou apenas beliscando algo, q logo retomamos o caminho de volta, as 15hrs! E com pressa, claro, pois queríamos evitar andar muito tempo a noite! E assim fomos perdendo altitude em meio a muita conversa pra passar o tempo ate q chegamos próximo do ultimo colo onde deixamos a picada bendita q nos ajudou um monte, por volta das 17hrs. A partir daqui, nos 500m, q começou a busca das marcações na mata e da leitura da trilha marcada no gps, por parte do Ângelo.

Após um trecho confuso q nos levou de volta ao inicio da picada subido ao pico (!?), retomamos o rumo certo montanha abaixo, já quase escurecendo. Enfim, o meu maior temor agora ganhava forma real: teríamos q varar-mato no escuro e sabe-se lá q horas chegaríamos ao Sono! Pois bem, q assim seja. E assim fomos perdendo altitude lentamente em meio a mata, sob fachos de headlamps, descendo os quase 500m restantes, tendo o bendito gps pra nos guiar nessa empreitada.

Vai pra lá, retorna acá, desvia de piramba, contorna matagal, etc.&nbsp, De forma bem vagarosa descemos a crista montanhosa,&nbsp, ganhando como “souvenires” desse vara-mato no escuro vários ralados de afiado capim-navalha e espinhento bambu-açu, inúmeras picadas de formigas, joelhos detonados, escoriações pelo corpo e trocentos espinhos na mão! Eu permaneci em silencio um bom tempo agoniado por uma inconveniente dor-de-cabeça, mas mantive o controle pra não surtar diante daquele perrengue anunciado. Mas por sorte, a hábil navegação do Ângelo estava nos levando no rumo certo, mesmo q a passo de lesma-com-preguica!

Chegamos a praia do Sono somente as 23hrs, sob a luz de um lindo luar penetrando nas nuvens, exaustos, moídos e famintos. O Fernando andava feito Robocop devido à assadura no meio das pernas, o Danilo desabou na varanda da Dna Elisa, eu caí de boca no rango deixado estocado pelo pessoal e o Ângelo proseava com os locais, q deviam se perguntar o q esses doidos estavam fazendo no meio do mato a essa hora da noite! E não era pra menos, pois andávamos a quase 14hrs seguidas!! Bem, só torcíamos pra q o Nando não estivesse muito preocupado conosco, e q não tivesse ido embora sem a gente!

Como a trip ainda não havia terminado, após forrar o estômago iniciamos nossa volta à Laranjeiras, retorno este q foi feito devagar-quase-parando por motivos mais q óbvios. A volta, incrivelmente, nos pareceu mais demorada q a ida, provavelmente devido ao cansaço e exaustão. O fato é q só chegamos na Vila do Oratório à 1:30 da madrugada, apenas pra sacar q o Nando não tinha ido embora e nos aguardava no veiculo, dormindo. Menos mal. Após trocarmos de roupa e tal, imediatamente tomamos a estrada rumo Sampa, mas não sem antes deixarmos o Fernando em Aparecida.

Enfim, chegamos na “Terra da Garoa” pra pegar o tedioso “rush” das marginais do inicio de semana, as 6hrs. Mas após deixar o Danilo numa das pontes, qual nossa surpresa pro carro simplesmente se recusar a andar bem no meio do Túnel Anhangabaú por falta de gasosa! Empurramos o dito cujo num bolsão, sob o olhar faminto de alguns mendigos próximos, e ficamos lá aguardando o guincho, q apareceu logo depois. E de forma surreal, saltamos do guincho perto da Av.Rebouças e nos despedirmos do Nando, as 8hrs, pra dali cada um seguir seu rumo. E retomar suas atividades normais de labuta semanal, provavelmente com relativo atraso.
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No dia sgte o Ângelo me contou q confrontou os dados sobrepondo os plotados pelo seu GPS numa carta mais precisa, e uma nova analise indicou q não havíamos de fato alcançado cume nenhum e sim o gde colo entre a tríade dos maiores picos da região, o Jamanta (350m a nossa esquerda), o Cairuçu (1300m) e o Sem-Nome (900m). E devido a nebulosidade não avistávamos os maciços a nosso redor! É, alegria de pobre dura pouco. Mas e daí? Mesmo q não fosse, seja ele “Jamanta”, “Barrocão” ou ate mesmo “Pico-Sem-Nome”, isso pouca diferença até então fazia. O q importava era q pelo fato de ser apenas uma incursão exploratória qq info avulsa era válida, pois dava o pontapé inicial a mtas outras. E o mais gratificante era saber q existem sim possibilidades de travessias pelos alto dos três principais cumes q compõem o belíssimo conjunto escarpado e forrado de verde no alto da Joatinga.

São montanhas interessantes q proporcionam programas adrenados e radicais q permanecem no anonimato, ofuscados pela popularidade dos esquemas tradicionalmente manjados. Q assim seja. Pois somente assim, pra quem se dispor a meter as caras com tempo de sobra, qq programa de fds numa das regiões mais bonitas da Serra do Mar acaba ganhando contornos de legítima exploração selvagem. E qq conquista tem sabor especial redobrado.

Jorge Soto – Textos e fotos
http://www.brasilvertical.com.br/antigo/l_trek.html
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Sobre o autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

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