Quem é Atila Barros?

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Ai esta uma coisa que não gosto de fazer, falar de mim. Tarefa difícil tentar explicar em poucas linhas minha vida dividida entre o esporte de montanha, estudos e trabalho. Já estava na hora de tomar coragem e escrever um pouco. Prometo que não vou tomar muito tempo do leitor.


Iniciei minha vida esportiva ainda menino, incentivado por meu pai o ex pára-quedista, Cesar Atila. Fui criado no litoral do Rio de Janeiro, aprendi a mergulhar cedo, junto a meu irmão Marco Barros. Pouco mais tarde veio o primeiro contato com Judô, cursei até a faixa marrom, faltou grana para pegar a Preta. Aos dezoito anos lecionei supervisionado por meu professor Marcelo Pimentel. Paralelo a este pratiquei Jiu-jitsu, Box Tailandês, Luta-livre e matava aula na escola para pegar onda. Em meados dos anos 90, deixei o Judô e me dediquei por completo ao Jiu-jitsu, tornando-me faixa preta da equipe Guedes de Jiu-jitsu em 2001, administrada pelo grande Mestre Luiz Carlos Guedes. Lecionei por dois anos junto a meu mestre na faculdade onde cursei a cadeira de informática, o Centro Universitário da Cidade. Por motivo de trabalho, o tempo para as aulas ficou curto e logo me afastei das aulas na faculdade, participando somente dos treinos na academia de Vicente de Carvalho, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro.

Em 1998, já estava ligado a RENCTAS, Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestre, e a outras atividades voltadas à preservação da natureza, sendo assim uni a paixão pelo Meio Ambiente ao esporte de montanha. Em 1999 iniciei minha vida no esporte de montanha, incentivado pelos amigos Rodrigo Rodrigues “Cojack”, meu ex-aluno de Jiu-jitsu e companheiro de trabalho, e Rodrigo Tato, grande amigo de tatame e faculdade, retomei o gosto pelas caminhadas na montanha, antes deixada para trás nos tempos que freqüentava o Clube dos Desbravadores da Igreja Adventista, lá para os méis dezesseis anos. Em poucos meses de trilhas, me juntei a Bruno Castelo Branco, Gilberto Martins e pouco mais tarde a Marcio Araujo “Dingão” (fiel companheiro de escaladas em Alta Montanha até hoje), também novatos no esporte. Deste dia em diante, nunca mais parei de escalar e caminhar pelas montanhas. Até hoje sempre escalamos juntos, difícil pensar em escalar no Rio de Janeiro sem eles.

Em 2003 me juntei a outros montanhistas da cidade de Niterói no Rio de Janeiro, fiz grandes amigos como Fernando Barroso, Gustavo Munis, Alam Marra, Leandro Pestana, Alex Figueiredo e Marcos Soares, e junto a eles fundamos o Clube Niteroiense de Montanhismo, onde me tornei guia de montanha do clube. Neste mesmo ano, me tornei escalador voluntário no Parque Nacional da Tijuca e, junto com Fernando Barroso, atuei na coleta de detritos em áreas de difícil acesso.

Em 2004, divulguei meu primeiro trabalho impresso, “Badhezir, Um ilustre visitante”. Minha paixão pelos enigmas da Pedra da Gávea deu-me bons frutos. Estudante apaixonado pelas lendas que se fundem as montanhas, iniciei um trabalho incessante de pesquisa para divulgar e proteger o maior patrimônio da humanidade, a biodiversidade das montanhas. Badhezir é o resultado de horas em bibliotecas, varias escaladas na Floresta da Tijuca e madrugadas traduzindo textos para conclusão da obra (Badhezir, Um ilustre visitante  – Editora KOMEDI).

Em 2005, por motivos de trabalho, fui transferido para Belo Horizonte, Minas Gerais, onde conheci bem mais que a já famosa Serra do Cipó. Guiado por Aloysio Carvalho e Gustavo Piancastelli (“Puta”), tentei deixar minha marca em algumas das mais belas formações rochosas do estado. Criei raízes na cidade histórica de Diamantina, e em companhia de Paulo Barreto e Alexandre Mutuca, corri o Cerrado abrindo novas linhas e criando novas áreas de escalada.

Em 2006, publiquei meu segundo trabalho impresso, “O código da Montanha”, solidificando todo material acumulado nestes anos de trabalho no site www.montanha.bio.br e artigos publicados em revistas e sites especializados. (O código da Montanha – Editora Montanhar).

Em 2007 dividi meu tempo entre o curso de Meio Ambiente e trabalho para me unir à grande figura da escalada mineira Eustáquio Melo Júnior, um grande projeto. Condensamos todo trabalho de catalogo de vias de escalada de Minas Gerais, os já conhecidos guias de “Escaladas de Minas” e criamos à maior croquiteca brazuca na Web. Em parceria com o Centro Excursionista Mineiro (CEM) e o site www.montanha.bio.br (criado em meados 1999 com o nome de montanha – RJ) , criamos o site www.sitedocem.org.br e disponibilizamos os cinco guias de escalada de Minas para consulta on-line, com atualizações constantes vindas de todo estado. Neste mesmo ano, a convite de Gustavo Carrozzino (Xaxá) me juntei ao CEM como membro e guia do Clube.

Hoje divido meu tempo livre entre a escalada e a vida acadêmica.  Em 2006 iniciei minhas viagens pela América do Sul em busca dos caminhos incas e grandes montanhas, agora com o foco em meu novo trabalhando previsto para final de 2009 ou meados de 2010 se tudo der certo.

Força sempre e boas escaladas!
Atila Barros

Ficha técnica do novo colunista:

Nascimento: 17/12/1976
Natural: Rio de Janeiro
Formação Acadêmica: Alista de Sistemas e Gestor Ambiental.
Profissão: Analista de Sistemas – Gerencia de Produção.

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Sobre o autor

Atila Barros nasceu no Rio de Janeiro, e vive em Minas Gerais, cidade que adotou como sua casa. Escalador (Montanhista) há 12 anos, é apaixonado pelo esporte outdoor. Ele mantem o portal Rocha e Gelo (www.montanha.bio.br)

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