
A alma do montanhismo não se limita somente a exploração de novos lugares, ainda mais para aqueles com limitações financeiras, ou de tempo hábil para destinos mais distantes.
A alma do montanhismo não se limita somente a exploração de novos lugares, ainda mais para aqueles com limitações financeiras, ou de tempo hábil para destinos mais distantes.
O papo de fazer a 7C surgiu derrepente, não sei bem como, andávamos falando em fazer o Agudos ou a Graciosa e cantando o Jurandir Constantino pra nos guiar , além do mais eu e o Sergio já andávamos com uma saudade rasgada da Serra do Ibitiraquire e dos nossos amigos de lá . Acho que entre uma e outra sugestão o Jurandir Constantino em papo no chat do face resolveu que essa era uma boa. O Sergio topou na hora, e eu não ia perder , embora mais de 3 meses na mais completa inércia, sem fazer nada de atividade física que não fosse ir até o carro eu sabia bem que ia atrapalhar …. O bicho ia pegar com certeza, mas minha teimosia sempre foi maior que qualquer dificuldade…
Confesso: até pouco tempo atrás eu tinha muito receio de fazer trilha na Serra do Mar paranaense. Primeiro porque eu sei que são trilhas que me colocam (bem) fora da minha zona de conforto (vegetação densa, trilha fechada, sobe e desce por rios, escalaminhada em árvores e afins, lama, planta enroscando em tudo, etc). Segundo, porque o Soto adora aquele lugar, e isso é sinal de que é ainda mais perrengue. Fato é que eu ainda não tinha feito nenhum treino de cargueira esse ano, e estava a fim de fazer algo realmente desafiador em todos os sentidos. Quando comentei do feriado com o Jorge, já imaginava que ele fosse pra esses lados, mas preferi não perguntar qual exatamente seria a trilha. O que ele disse é que era perto de Curitiba, e com o pessoal do Alta Montanha. Ou seja, perrengue!
Em 2003, quando descia as encostas vertiginosas do Ibitirati, inaugurando a Face Leste do Pico Paraná, algo me chamou a atenção. Uma pequena figura geométrica, retangular, brilhante, ao longe. Lembrava algo familiar, e observando mais cuidadosamente, notei com espanto ser parecida com as insólitas placas do Ciririca – Mas que diabos é isso? – Me perguntei.
Os montanhistas Elcio Douglas Ferreira e Jurandir Constantino realizaram a maior travessia entre montanhas no Brasil, fazendo 44 cumes em 102 quilômetros de trilhas na Serra do Mar paranaense.
Há um dito clássico de que se quer, dá-se jeito e se não quer, acha-se defeito. Muita coisa na vida…
Um mês após a jornada no Picadão do Cristóvão a abstinência das montanhas já era sentida. Foi então que o…
Em uma noite quente onde os termômetros marcariam 31 graus Celsius no dia seguinte e muito seco iniciei a trilha…
Montanhismo é uma atividade movida pela curiosidade e ousadia que desafia a própria sobrevivência dos praticantes. Por aqui começou nos…
O trio de montanhistas Elcio Douglas Ferreira, Jurandir Constantino e Rafael Galápagos abriram um novo itinerário ao Pico mais alto do Sul do Brasil que começa a 150 metros de altitude, passa pelo cume do Jacutinga 1100 metros e enfim atinge o cume do Pico Paraná, 1877 metros.