Ayesha Zangaro é uma das figuras mais queridas e carismáticas do montanhismo brasileiro. Tendo iniciado muito cedo, hoje já acumula um currículo interessante e está em busca dos Setes Cumes. Na presente entrevista, ela fala um pouco sobre o passado, outro pouco sobre o futuro, e revela seus planos para 2014.
Resultados da busca: Cordilheira dos Andes (314)
O alpinista eslovaco Dodo Kopold percorreu a cordilheira principal dos Montes Tatras em seu país realizando uma enorme travessia invernal, em solitário e extrema.
A quarta parte da série de matérias especiais sobre os Alpes é sobre Dachstein na Áustria. Acompanhe o texto de Eduardo Prestes.
Éramos os primeiros seres humanos a pisar aquele pedaço estreito do planeta. Abraçámo-nos. A celebração ficaria para depois. Naquele momento, estávamos vazios de emoções. Apesar do cansaço, o instinto mantinha-nos atentos, tensos. Apenas queríamos descer o quanto antes. Esperavam-nos ainda muitos rapeis, até alcançar a segurança do colo Alam.
Quem procura escalar uma montanha boliviana com certeza já ouviu ou ouvirá falar desse nome: Alain Mesili.
Ao contrário do que nos é normal, desta arrumámos tudo um pouco à pressa e no último fim-de-semana antes da partida.
Com o cérebro inundado de insegurança por alguns acontecimentos recentes no Paquistão, na última semana antes do dia em que estava marcado o voo para Islamabad, 15 de Agosto, decidimos ir!
Acordamos no dia 06/01 de manhã com um céu azul limpinho, arrumamos um farto café da manhã e fomos tomar um banho de torneira (no camping não tinha chuveiro). A água, apesar de gelada, estava muito boa, estávamos sujos do dia anterior, íamos escalar e depois seguir viagem, por isso o banho foi muito bem vindo.
Após a publicação, em maio, do Sumário do Montanhismo Brasileiro de 2012, recebi vários e-mails de alpinistas que foram esquecidos na primeira versão do artigo. Assim, surgiu a necessidade de fazer uma republicação, com acréscimos, compilando outras expedições interessantes que ficaram de fora da primeira versão.
Dia 15/12 em Salta começou nossa VERDADEIRA climb trip. Tomamos café da manhã e partimos para Cuesta de Los Bispos, rumo a Cachi (3.200mts de altitude) nas Cordilheiras, o objetivo era esboçar uma aclimatação, eu e o Luca nunca tínhamos estado a mais de 2.000m de altitude, seria uma nova experiência, queria ver como nosso corpo responderia. No meio do caminho paramos para almoçar em um vilarejo, boa comida em um restaurante interessante, um barracão grande de chão de terra, com um quintal grande e a impressão de que uma família toda vivia naquele lugar, com direito a cachorro e o que mais quisesse.
O alpinismo é, por definição, uma atividade de risco. O montanhista de alta altitude tem que desviar de rochas e seracs em queda, evitar avalanches, contornar gretas e crevasses, enfrentar ventanias, nevascas e proteger-se de relâmpagos e raios. Não bastasse isso, tem que prestar atenção aos sinais de seu próprio organismo, para se precaver contra o mal de altitude, hipotermia, congelações, edema pulmonar e edema cerebral. E essas são apenas algumas das potenciais causas de fatalidade, há inúmeras outras mais.