A expedição Teto das Américas foi uma das diversas etapas do projeto Mundo Andino do grande montanhista Waldemar Niclevicz (primeiro brasileiro no Everest K2, e outras), um grande projeto que se iniciou há mais de 10 anos que consiste escalar as principais montanhas dos Andes.
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Os Alpes constituem a principal cordilheira da Europa, ocupando áreas na França, Suiça, Itália, Austria, Alemanha, Liechstenstein e Eslovênia, numa espinha de montanhas com mais de 1200 km de extensão. Nos seus pontos mais altos, atinge mais de 4000 metros de altitude (há 82 montanhas acima desta marca). Além da beleza de suas montanhas e vales, os Alpes oferecem ainda dois diferenciais em relação a outras cadeias de montanhas: muitos atrativos históricos e uma incrível infra-estrutura de apoio. Com esta série de matérias, tentaremos conduzir o leitor de Alta Montanha a um breve passeio em 5 diferentes destinos alpinos, destacando especialmente as opções de atividades “outdoor” em cada um deles, nos meses do verão europeu.
Férias marcadas em cima da hora e poucas opções por conta da época do ano me fizeram pousar em Quito em 28 de dezembro de 2012, com um itinerário ambicioso pra um lugar com condições climáticas meio de lua.
Embarcamos para Santiago na expectativa de muita diversão na área dos lagos e vulcões do centro-sul do Chile, com previsões de tempo bom ao marcar as passagens dois meses antes, mas completamente adverso ao entrar no avião. A mim pouco importava, estava mais interessado no descanso mental que uma viagem desta sempre proporciona e na compra de um par de botas Atlas da Boreal para substituir as antigas que deram seu último suspiro na Travessia Ciririca-Graciosa no carnaval passado. Claro que a escalada de alguns vulcões de baixa altitude e mínima dificuldade só dariam mais sabor ao passeio, mas alta montanha estava decidido a não enfrentar.
O escalador gaúcho (e brasileiro) Ricardo Baltazar de Oliveira está novamente na Patagônia, para a sua terceira temporada de escaladas e devaneios na região. O plano de Ricardo é permanecer por lá até fevereiro de 2013, num total de 3 ou 4 meses. Ele preferiu não detalhar objetivos específicos, afora o básico, ou seja, “escalar muito”. Neste ano, Ricardo recebeu um estratégico apoio em equipamentos da empresa Conquista, o que lhe deixa em melhores condições para enfrentar as belas e exigentes montanhas da Patagônia. Ao longo da temporada, Ricardo deverá enviar os seus já tradicionais relatos para o Alta Montanha, contando um pouco de suas desventuras e dos acontecimentos por lá. Desejamos sorte e sucesso ao nosso grande parceiro Ricardo Baltazar nestes meses que estão por vir.
No período áureo do marumbinismo, também ocorriam rivalidades entre as lideranças e excepcionalmente até com quebra da ética, como aconteceu com as conquistas do Balança, Pelado e Chapéu.
Existe alguma montanha fácil de escalar? Esta pergunta pode gerar respostas diversas de montanhistas diversos, a partir da formação e experiência de cada um. Alex Cuadros, guia peruano que me levou pela primeira vez a um cume, responderia não ou melhor, no. Influenciado pela tradição andina de venerar as montanhas como divindades chamadas apus ele prefere termo acessível para picos que não apresentam dificuldades técnicas para sua ascensão. E ressalta que esta acessibilidade é quase que concedida pelo próprio apu, que, numa atitude amigável, permite que nós reles mortais alcancemos suas alturas.
Frio, ar rarefeito, rochas quebradiças e muitos blocos esperando para serem conquistados, foi este o projeto que engavetei em 2006 quando passava por Villa Alota em direção ao Atacama (Chile).
Escalámos uma nova via no Pico Perramó, nas montanhas de Benasque mas, um vento gélido demoveu-nos de continuar até ao cimo da formação (por outra via já estabelecida). Não tinha importância. Estávamos satisfeitos. A beleza da paisagem tinha ultrapassado as expectativas. Cada passada da longa marcha que nos conduziu até ali tinha valido a pena.
A montanhista alemã, radicada na Argentina Isabel Suppé conseguiu o segundo lugar no premio Desnível de literatura de 2011.