Os últimos anos foram ano que me dediquei bastante ao montanhismo e 2016 não foi diferente.
Os últimos anos foram ano que me dediquei bastante ao montanhismo e 2016 não foi diferente.
Muitos de vocês já sabem que estou com um tipo raro de câncer na perna direita, que tem inibido meus movimentos. Várias pessoas amigas tem se mobilizado para me ajudar, inclusive financeiramente, pois os custos do tratamento são bem altos. Eu tenho sido apresentado como um pioneiro, um dos principais montanhistas brasileiros, ou mesmo pertencente a uma geração que modernizou a escalada em rocha, tendo introduzido novos conceitos no mundo do montanhismo.
Campista reclama de usuários de Maconha no Camping do Marumbi e da falta de respeito dos mesmos.
A marca de equipamentos de montanha Conquista, do consagrado escalador Edmilson Padilha, está fazendo uma rifa de produtos para ajudar o escalador Edson Struminski, o Dubois, que está com câncer e precisa de ajuda para pagar o tratamento.
Edson Struminski, o Dubois, é um dos mais experientes escaladores paranaenses. Conquistador de centenas de vias de escalada e pertencente a uma geração que modernizou a escalada em rocha, ele introduziu novos conceitos e se destacou pela luta pela conservação das Unidades de Conservação.
Como as boas excursões, esta teve uma longa história. Há vários anos escutávamos o Vitamina comentar: Ferraria? Isto é com vocês. Referia-se a algum passeio que supostamente alguém do CUME fizera ao Ferraria, em tempos imemoriais.
Cem (100) quilômetros percorridos a remo sob o sol e a chuva no Canal do Varadouro, fronteira entre São Paulo e Paraná com muita história. Situado numa região abandonada, esquecida e preservada, é território de matas virgens e estuários com águas salobras, montanhas e mangues, homens simples e animais selvagens. Uma viagem no tempo começando em Cananéia e terminando na Ilha do Mel.
Um grupo de montanhistas que realizava um projeto de escalar uma montanha por uma face pouco explorada encontrou uma casa estruturada no meio da mata atlântica, repleta de munição e indícios que era utilizado para atividade extrativista ilegal.
Fomos recebidas pelo motorista do transporte, e levadas para o Hotel em Mochi. Já no caminho pudemos ver em destaque, ao longe, no plano relevo, aquela que seria nossa casa nos próximos dias. O Monte Kilimanjaro. E também pudemos observar pelo caminho, um pouco do povo do vilarejo e arredores, e seu modo de viver. Da África eu só conhecia o Egito, e já percebi a grande diferença entre este, que visitei anos antes numa viagem de mergulho, e a Tanzânia, a terra do Kilimanjaro. No Egito há pobreza, mas tentam escondê-la atrás de muros por onde os turistas circulam. Guaritas com soldados armados em muitas esquinas, prédios antigos, prédios novos. Já em Mochi, a falta de recursos na periferia que circunda o vilarejo é mais notada. Poucos turistas nas ruas, a grande maioria é de moradores da região.
Esta leitura revela detalhes importantes de como era feita a marcha de aproximação do Pico Paraná; caminhada mínima de 25 quilômetros. Por isto uma escalada para aquelas bandas exigia quatro dias, pois o retorno era feito por Cacatú (porto fluvial), com serviço regular de barco de passageiros. Uma vez em Antonina, havia a opção de trem ou do ônibus, pelo Expresso Azul.