Se engana quem acha que não existem terremotos no Brasil. Apesar de não perceptíveis, eles ocorrem bastante e influenciam na evolução do relevo, inclusive montanhas.
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O acidente com abelhas no último dia 20, que tirou a vida do montanhista Davi Augusto Marski Filho deixou todos perplexos, sem acreditar no que havia acontecido. O cheio de vida Davi, que tanto nos alegrou com suas brincadeiras e bom humor, havia partido. Amigos, que dividiram cordada ou trocavam idéias com este grande ser humano, agora prestam homenagens. Leia os depoimentos abaixo.
Na última semana centenas de incêndios florestais ocorreram no Brasil devastando locais de grande beleza cênica, entre eles montanhas e áreas protegidas. Seca e calor forte ajudaram na propagação das chamas.
Coroado por uma antena de telefonia, o Morro do Mateus passa desapercebido perante seu vizinho mais ilustre, o Morro da Placa. Também pudera. Situado no setor mais distante de Cajamar (SP), no extremo norte do conjunto serrano principal, além de 70m mais baixo q o sentinela do município, o Morro do Mateus aparentemente não oferece nenhum atrativo a não ser uma bela e diferenciada perspectiva do seu notório vizinho. De fácil acesso, eis aqui um circuitão de quase 20km (e desnível somado acumulado de 700m) onde emendamos a subida deste simplório morrote doméstico a outros atrativos menos conhecidos do setor noroeste de Cajamar: a Cachu do Britão e o Morro da Coruja.
Todos os anos eu vejo muitos brasileiros indo aos Andes para escalar montanhas de altitude. Com a valorização do Real, a alta de nossa economia, acesso à informação, equipamentos e claro, um crescimento da cultura do montanhismo em nosso país, deixamos nos últimos anos de ser elementos raros nas grandes montanhas e passamos a ser um dos países que mais exporta montanhistas em picos populares da Bolívia, Argentina, Chile, Peru e Equador.
Cartão-postal de Atibaia, o maciço da Pedra Grande pode ser acessado por carro ou usando os próprios pés. Seja por estrada de chão ou pelas suas três veredas oficiais, o que poucos sabem é q o alto da Serra de Itapetinga – braço desgarrado da Mantiqueira – pode tb ser vencido pela “Trilha Sul”, caminho q nasce da bucólica Faz. Pacaembu. Emendando então esta rota com a precária Estrada Municipal, vingou uma puxada travessia de 25kms (e desnível de 700m) q partiu de Atibaia e findou em Bom Jesus dos Perdões. No trajeto, os largos visus descortinados do alto da Pedra Grande e da Pedra do Coração, contrastando com o encanto-mor daquele cafundó de vales, a Cachu do Barrocão.
Próximo a divisa de Sampa com Minas Gerais, vários pequenas serras fazem interligação do Vale do Paraíba com o topo da Mantiqueira. Uma destas pontes é uma serrinha, ou melhor, um serrote. Definição esta que nunca caiu melhor pra designar um local, geograficamente falando. Escarpado e literalmente serrilhado por rochas e pedras pontiagudas cercadas de mata agreste, o Serrote dos Pilões é um destes acessos as terras altas da Mantiqueira que não apenas oferece belos visuais dos vales e montanhas do entorno. Descortina também novas rotas de um ou mais dias. E olha que esta foi nossa primeira investida na região.
Na busca de rolês de meio-período imediatamente descarto Mogi, Paranapiacaba ou picos fora de Sampa. Sobram então serrotes menores q, mais acanhados ou situados em áreas de conservação urbanóides, pouco interessam a quem frequenta, por exemplo, a Mantiqueira. Foi o q restou neste último domingão repleto de compromissos: nova visita ao Pq Municipal do Pedroso, em Santo André (SP). Como desconhecia seu setor norte, aproveitei pra palmilhar trilhas pendentes e realizar uma despretensiosa pernada Sto André – SBC, via Morro da Bandeira. Mas ao contrário do q parece a navegação aqui é fundamental: se desviar demais da rota, ao invés de cair numa grota, penhasco ou mata fechada, o risco aqui é dar no meio duma favela barra-pesada! Eis uma aventurinha adrenada na direção oposta ao Pico Bonilha, pto culminante do ABC, em plena selva de pedra paulistana.
A Serra da Cantareira é maior floresta urbana do mundo. Situada na zona norte da cidade de São Paulo, abrange os municípios de Mairiporã, Caieiras e Guarulhos, onde agrega o Pque Estadual do mesmo nome. Contudo, fora dos limites da unidade de conservação a Cantareira ainda possui inúmeros atrativos q se traduzem em trilhas e estradinhas bucólicas, além de torres e mirantes com belo visual, td situado no alto de sua escarpada crista. E foi justamente dum rolê sussa e despretensioso de apenas 16kms que resultou uma travessia pelo topo serrano, q partiu do Túnel da Mata Fria, na Rod. Fernão Dias, e culminou no bairro do Saboó, em Guarulhos.
Não esperava fazer a travessia Marins x Itaguaré ainda esse ano, minha previsão pra ela era inverno de 2015 pois nesse ano já tinha meu calendário montado, mas fui convidada pelo grupo chamado Exploradores a realiza-la neste feriado do dia do trabalho. Haviam três vagas no carro e eu tratei de chamar meu namorado e meu amigo Thiago Henrique, ambos do grupo cabô cabô.O convite chegou meio em cima da hora, mas não pensamos duas vezes e aceitamos… eu ainda tinha 2 dias para ler relatos e olhar uns tracklogs. Essa é uma travessia muito técnica, e quando você ler em alguns relatos ” alguns trechos de escalaminhadas e desescalaminhadas” não se engane, não são poucos trechos, é quase a travessia toda. A sua mochila vai rasgar em alguns lugares e se você estiver com algo fora da mochila você chegará em Itaguaré sem nada, porque as pedras vão fazendo de tudo uma farofa… Chega de bla bla bla e vamos ao que interessa… o relato.