A Pedra do Sapo é o rochoso que destoa da morraria que aponta pro céu no sertão de Biritiba-Mirim (SP). Mas se destaca não pela altura e sim pelo peculiar formato da pedra que coroa seu cume, cuja semelhança com o simpático anfíbio depende muito do ângulo de observação. Além do mais, fora a trilha oficial o Sapo guarda pelo menos outros quatro acessos pouco divulgados que, menos óbvios e mais confusos, requerem pré-conhecimento da região ou técnica simples de navegação pra serem palmilhados com segurança. Sem grandes desafios e unicamente com o intuito de levar um amigo ilustre a pedra, resolvi subir pela picada oficial e descer por outra q percorre seu contraforte norte, num circuito q desenha uma ferradura. Contudo, este simplório rolê resultou naqueles raros casos em q o imponente pico foi mero coadjuvante. E isto se dá quando a companhia é verdadeiramente colossal.
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Inspirando-se no prêmio Piolets d’Or , a Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME) lançou o prêmio Mosquetão de Ouro. Premiação será durante a Semana Brasileira do Montanhismo que será realizado no Rio de Janeiro no dia 2 de Maio.
Acredito que, de alguma forma, pertenço à Serra da Mantiqueira, é o meu lugar no mundo. E, na Mantiqueira, sempre me deslumbrei por suas montanhas, a meu ver as mais belas do Brasil.
Perus é um distrito situado na zona norte da cidade de São Paulo que nasceu a beira duma rota tropeira. Contudo, o distrito ganhou destaque mesmo por ser um dos extremos da histórica E.F Perus-Pirapora e por abrigar a primeira fábrica de cimento do país, a Cia Brasileira de Cimento Portland Perus, q por sua vez cedeu material pra construir metade da Metrópole de São Paulo. Ao lado dos Fornos de Ponunduva e o Morro da Gato Preto, esta é mais uma caminhada de cunho histórico q palmilha os trilhos do bucólico trecho entre Perus e Polvilho, se embrenha nas ruínas faraônicas da Portland e finaliza rasgando o miolo proibido do maior parque municipal de São Paulo, o Anhanguera.
Embora apareça na carta como Morro do Tico-Tico, ele é mesmo conhecido como Morro da Pedreira por estar bem do lado duma impressionante cratera aberta pela Mineradora Pedrix. De exatos mil metros, esta modesta elevação é um dos pontos culminantes dos acanhados serrotes domésticos que integram a área gigantesca de reflorestamento da Cia Melhoramentos, em Perus.
Menino de 9 anos que mora no interior de Minas Gerais escalou recentemente duas montanhas com mais de 5 mil metros nos Andes com seu pai e uma amiga dele, mas não é só. Também escalou em rocha na Argentina em Arenales e La Ola, escaladas normais para ele, quando lembrado de suas experiências com o montanhismo adquiridos na Serra da Mantiqueira.
Pertinho de São Paulo existe um caminho que agrada tanto a jipeiros, motoqueiros, bikers e até andarilhos em busca de adrenalina. É a Trilha do Oleoduto, chamada assim por ser onde a Petrobrás abriu caminho pra instalação (e depois, manutenção) duma extensa rede de dutos e que rasga, no sentido norte/sul, boa parte da bucólica região de Santana do Parnaíba. Sim, aquele quadrante a muito deixou de ser selvagem, mas ainda tem seu charme interiorano, com morros cobertos de reflorestamento/mata secundária, mirantes, riachos, fazendas e até animais silvestres. Por ser uma rota bem extensa, arrumei meio período dum domingo sem ideias mirabolantes apenas pra conhecer os tortuosos 6kms do trecho que vai de Jordanésia até São Benedito, incrivelmente repleto de altos e baixos de responsa.
Se engana quem acha que não existem terremotos no Brasil. Apesar de não perceptíveis, eles ocorrem bastante e influenciam na evolução do relevo, inclusive montanhas.
O acidente com abelhas no último dia 20, que tirou a vida do montanhista Davi Augusto Marski Filho deixou todos perplexos, sem acreditar no que havia acontecido. O cheio de vida Davi, que tanto nos alegrou com suas brincadeiras e bom humor, havia partido. Amigos, que dividiram cordada ou trocavam idéias com este grande ser humano, agora prestam homenagens. Leia os depoimentos abaixo.
Na última semana centenas de incêndios florestais ocorreram no Brasil devastando locais de grande beleza cênica, entre eles montanhas e áreas protegidas. Seca e calor forte ajudaram na propagação das chamas.