Como medida compensatória por ter recusado um convite para participar da travessia Transmantiqueira, decidi para aliviar a frustração e aproveitar a longa janela de tempo perfeito, escolher algo desafiador por aqui mesmo.
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Volto a falar de uma região que para mim é única: o Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro criado em nosso país. Escrevo agora brevemente sobre sua geologia, sua fundação e sua natureza. Desde muito tempo visito este espaço esplêndido e emocionante, hoje menos do que antes, mas sempre com o mesmo assombro inicial. Não importa se para você são os Órgãos, o Espinhaço ou o Marumbi, o Caparaó ou as Chapadas, nunca perca a capacidade de se maravilhar com esses milagres da natureza.
Idealizada na década de 60 pelo lendário montanhista paranaense Vitamina (Henrique Schmidlin), mas conquistada somente nos idos de 90 pelo Máfia (Paulo César Souza) e o Dalinho (Dálio Zippin Neto) a Alpha-Ômega recebe este nome por percorrer a Serra do Marumbi do começo ao fim.
Os montanhistas José Fonseca (59), conhecido como Feijoada e Fábio Moisés (38) foram realizar um ataque no Cerro Verde na quinta. Eles se perderam na volta e tiveram que pernoitar numa grota.
É verdade que o Brasil não é um país de altas montanhas nossa maior elevação, o Pico da Neblina, chega quase a 3 000 metros contra os 6 000 metros de altitude média da Cordilheira dos Andes. Mas não podemos reclamar da quantidade de trekkings à disposição em nossos parques nacionais. Tem caminhada para todos os gostos e condicionamento físico. Desde uma trilha rápida e plana em torno do Cânion do Itaimbezinho (RS) até uma travessia de três dias pelos picos da Serra dos Órgãos (RJ). Caminhadas perfeitas para se fazer no inverno, época em que chove pouco e as rochas ficam mais secas. É só amaciar a bota, encher o cantil e, em alguns casos, preparar a mochila cargueira.
A recente noticia de um trio desaparecido no Morro do Sete (PR) reascendeu a antiga ideia de colocar os pés em seu cume. Montanha mais setentrional da chamada Serra da Farinha Seca, o morro recebe este nome pois no seu proeminente paredão rochoso voltado pra Estrada da Graciosa (PR-410) há uma fenda no granito q desenha o número 7.
A idéia era passar o feriado de Corpus Christi guiando a travessia Petrópolis x Teresópolis, que é um passeio no parque, caminhada linda e tranquila que nem suja a bota. No entanto bobeamos e perdemos o prazo de reservar os lugares nos locais de acampamento do Parque Nacional e meio em cima da hora mudamos o roteiro para a Serra Fina, que tem fama de ser a “travessia mais difícil do Brasil”. Como eu só tinha feito esta pernada pela metade e conheço bem outras travessia bem difíceis, achei muito interessante a possibilidade de realizar esta caminhada e melhor ainda trabalhando.
Ano 2015 : Aparecida (Cidinha) T.A. da Silva, Alisson C. Wozniak, Christopher Thomas Blum, Daros A.T. da Silva, Guilherme F. Rosa, Hadassa M.M. Ceslak, Jorge Soto, José Carlos (Zeca) Reinert, João A. Zaparoli, Julio César Fiori, Marcelo Brotto, Maria (Lila) J. da Silva, Moisés Lima, Natan F.L. Lima, Ollyver Rech Bizarro, Paulo Marinho, Rafael Voltz, Renan Vieira, Sergio (Serginho) A. de Lima, Vinicius Ribeiro, Vinicius (Vine) T.B. Monteiro e Wilson Rulka Ceslak.
Distante cerca de 100km de Londrina e conhecida como a Capital do Tomate, a pacata Faxinal surpreende tb por ser repleto de belas cachoeiras, acessíveis por trilhas bastante fáceis. Com mais de 40 quedas catalogadas, todas com diferentes características mas q possuem a mesma beleza natural. Algumas (as menores) se encontram dentro do perímetro urbano e são de facílimo acesso. Já outras, as mais bonitas, estão mais distantes e se situam dentro de fazendas ou propriedades particulares. Ou quase todas. Como o Salto da Fonte, imponente queda de quase 70m com a qual tropeçamos quase q sem querer nesta breve e descompromissada visita à cidade.
Em 9 de maio último a Federação Paranaense de Montanhismo, FEPAM, reuniu interessados para discutirem o problema da abertura e manutenção de trilhas em montanhas do Paraná. Em princípio o tema é relevante em função dos rumos que estas atividades vêm tomando nas mais frequentadas montanhas da Serra do Mar, mas fica a dúvida se não seria mais produtivo e urgente tratar antes das questões de Máximo Impacto que ameaçam nossas montanhas.