O ano de 2014 foi repletos de realizações tanto no montanhismo brasileiro quanto no mundial. Confira o que rolou de destaque neste ano:
O ano de 2014 foi repletos de realizações tanto no montanhismo brasileiro quanto no mundial. Confira o que rolou de destaque neste ano:
Após remendarmos um pneu velho numa borracharia em San Pedro do Atacama, conseguimos preparar a Pajero do Luiz para o pior, as montanhas da Puna do Atacama. Antes, no entanto, precisávamos finalizar nossa aclimatação. Pela internet do albergue, entre uma conversa e outra com o Parofes, que conhecia muito bem a região, mas que na época ainda estava no hospitalizado com leucemia, ele nos recomendou a subida do Sairecabur e Licancabur por seu acesso fácil e grande altura.
Apesar de ser pouco conhecida no Brasil, o Llullaillaco é uma montanha famosa no resto do mundo por ser o sítio arqueológico mais alto da terra. Quase no topo de seus 6770 metros de altitude, que a faz a sétima montanha mais alta dos Andes, foram encontradas no ano de 1999 três múmias incas em perfeito estado de preservação. Junto com elas foram achados uma centena de ornamentos que demonstram que elas foram sacrificadas em homenagem aos deuses. Este achado arqueológico mudou a história do montanhismo.
Escalar uma montanha de altitude significa enfrentar diversos ambientes. Geralmente o leigo acha que a única roupa que usamos numa montanha deste tipo é a de frio extremo, no entanto é necessário estar preparado para várias situações. Conheça o que a indústria de produtos de montanha desenvolveu para que possamos escalar com mais conforto e menos peso.
A cordilheira Real na Bolívia é um dos destinos mais famosos do andinismo com 6 montanhas acima de 6 mil metros e outras dezenas acima dos 5 mil. Destoando das mais famosas, o Chearoco e o Chachacomani são montanhas que apenas são comentadas nos círculos dos montanhistas mais fanáticos, porém ninguém sabe nada sobre elas. Qual é o acesso, qual a dificuldade. Escalar ali é um mistério guardado a sete chaves pelos guias bolivianos, ou melhor era…
Neste mês de agosto de 2014, fomos todos surpreendidos com o trágico falecimento do amigo Ricardo Baltazar de Oliveira, o grande Rato. Foi uma notícia muito triste para os que o conheciam e para o montanhismo brasileiro também.
Só existem 14 montanhas no mundo com mais de 8 mil metros de altitude, todas no Himalaia. Até pouco tempo, o paranaense Waldemar Niclevicz, que foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest, K2 e outras montanhas, detinha o privilégio de ser o brasileiro com mais montanhas desta altitude em seu curriculum. No entanto, nos últimos anos, a amazonense radicada nos Estados Unidos Cleonice Pacheco Weidlich vem realizando diversas ascensões no Himalaia. Cleo, como é conhecida, já esteve em 10 das 14 montanhas, mas diversos cumes que ela afirma ter escalado não são reconhecidos por autoridades no assunto.
Bruno Versiani dos Anjos, alpinista e poeta, além do rico currículo acumulado nos 6000 dos Andes, está prestes a desbravar terreno inexplorado pelos brasileiros.
A série de histórias que conta a experiência brasileira nas montanhas mais altas da Ásia são publicadas pelo historiador do montanhismo brasileiro Rodrigo Granzotto Perón desde de 2008. Após um longo tempo sem atualizações, Rodrigo publica a décima quinta parte desta série especial de reportagens: