O projeto de Kaiser é percorrer toda a Ruta 40, lendária estrada que serpenteia os Andes da Argentina, de bicicleta. Ele acabou de finalizar a primeira etapa.
O projeto de Kaiser é percorrer toda a Ruta 40, lendária estrada que serpenteia os Andes da Argentina, de bicicleta. Ele acabou de finalizar a primeira etapa.
O montanhista/ciclista Jorge Kaiser começará nas próximas semanas a encarar um desafio que até hoje nenhum brasileiro realizou: Atravessar de cabo a rabo a Ruta 40, estrada que serpenteia os Andes da Argentina da Fronteira com a Bolívia até a Terra do Fogo. Além da pedalada, Jorge irá escalar montanhas.
Em 2007, depois de escalar o Ferraria num só ataque, partindo do Discoporto e percorrendo toda a crista leste para alcançar o cume e descer pela rota clássica até a Picada do Cristóvão retornando pela Estrada da Conceição, juramos de pés juntos que jamais repetiríamos a experiência. Mas o tempo passou cicatrizando as feridas e quando finalmente só restaram às boas lembranças foi anunciado o fim dos trabalhos de abertura de uma trilha percorrendo esta mesma aresta. Que cachorrada!
Equipe comunicou por celular que encontrou os rapazes por volta das 11h.
Durante a madrugada, a insônia de Valéria e de Luca foi premiada com estrelas cadentes no céu estrelado, segundo contam durante o café da manhã.
No começo do século XX, o geógrafo alemão Walther Penck percorreu a Puna argentina para confeccionar sua carta geológica. Quase cem anos depois, em uma entrevista cedida ao Centro Cultural Argentino de Montanha, seu neto, Gerhard relembra os passos do avô.
Dois mil e dez rapidamente se aproxima do final, o inverno já se foi e o verão chega com muita chuva. É hora de mudar a agenda, abandonar os pernoites na serra em favor das caminhadas rápidas de um dia perseguindo as tempestades.
Acredito que ser um colunista do altamontanha significa mais que ter vasta experiência em montanha ou alta montanha propriamente dita. Significa ser crítico por natureza, ser amante incondicional da natureza e tudo que se relaciona com ela, significa ser amante não só das montanhas mas de suas características e de toda manifestação cultural que envolve o imaginário local e seus impactos. Significa mais que estar sempre na montanha, sobretudo, entender a vontade infindável e nossa paixão pela liberdade que elas nos proporcionam. Claro, isto é uma opinião pessoal.
A Serra do Ibitiraquire entrou na minha vida através de uma pequena matéria na antiga revista Aventura Jah de Sergio Beck, pois até então eu nem sabia que o Paraná tinha montanhas… De certa maneira, o Estado que abriga o Marumbi (uma serra pouco mais ao Sul do Ibitiraquire) e uma das mais ricas culturas do montanhismo é fechado e divulgar suas belezas e seus encantos foi durante muito tempo algo proibido…