A Associação dos Proprietários da Serra Fina (APSF) está implantando projetos para a melhoria da sinalização das trilhas e também para trazer mais segurança aos seus usuários com o mapeamento de radiofrequência. No momento as trilhas estão fechadas para o público e a estimativa é que a travessia Serra Fina reabra no início de abril para a temporada de montanhismo.
Em uma parceria com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e o Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais, além da nova sinalização padrão, também serão instaladas placas de sinalização de segurança nas trilhas da Serra Fina. O objetivo é facilitar o trabalho de socorro e resgate em casos de emergência. A nova sinalização contará com placas numeradas de Y00 a Y60 durante todo o trajeto da travessia e outras trilhas. Cada um desses pontos está georreferenciado para que os Bombeiros possam encontrar com exatidão o local do pedido de socorro.
A nova sinalização de segurança será implantada em vários pontos da travessia.
Nas placas também haverá um QR code com dicas de segurança para o usuário e é recomendado que cada montanhista grave o último ponto por onde passou para informar aos resgatistas em caso de necessidade.
Já a sinalização padrão contará com placas doadas pelo projeto Transmantiqueira. Elas serão reflexivas para auxiliar os montanhistas mesmo durante a noite. “De acordo com o padrão de sinalização, quando o trajeto for de Passa Quatro para Itamonte, os caminhantes deverão seguir a placa de fundo preto com a pegada de araucária amarela e, quando for o sentido contrário, ou seja, Itamonte para Passa Quatro, o fundo é amarelo com a pegada de araucária preta”, explicou a Associação em suas redes sociais.
Radiofrequência
Já o mapeamento de radiofrequência foi desenvolvido pela APSF em parceira com a Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Foram realizadas quatro expedições na Serra Fina para estudar a cobertura de sinais de radiofrequência (Lorawan e NB-IOT), bem como sinais de 3g e 4g. Com o resultado do estudo foi possível identificar os locais onde é possível transmitir dados com baixo consumo de energia. Assim, além de ser útil para os montanhistas que frequentam a região se comunicarem, também poderá auxiliar em outros projetos como a implantação de uma estação meteorológica. Esta será instalada no cume da Pedra da Mina, em parceria com a empresa WS Consultoria Climatológica e UNIFEI, através do IESTI – Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologia da Informação.
Para saber mais sobre os projetos acesse as redes sociais da APSF
Uma das expedições para mapeamento de radiofrequencia.
3 Comentários
Querem dar uma de bonzinhos para encobrir a privatização da Serra Fina, com anuência do poder público e Universidade Federal. Quando alguém se perder serão os bombeiros acionados para resgatar, dinheiro público…..
Querem dar uma de bonzinhos para encobrir a privatização da Serra Fina, com anuência do poder público e Universidade Federal. Quando alguém se perder serão os bombeiros acionados para resgatar, dinheiro público.
👏🏼👏🏼👏🏼…. Duas ações importantes. . Trabalha no sentido de minimizar os perdidos. Que venham outras nesse sentido. As tarifas são elevadas, mas é um empreendimento privado, então é inadequado comparar-se com Parques Nacionais ou Estaduais, que recebem verba para manutenção e tem isenções de impostos. Nesse sentido, seria legal termos mais transparência quanto aos valores arrecadados e empregados.