Sobe para 23 o número de montanhistas mortos em erupção de vulcão na Indonésia

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A erupção do vulcão Marapi no último domingo causou a morte de 23 montanhistas. Outros 49 foram resgatados, muitos deles com queimaduras e intoxicação por inalar o ar com fumaça e cinzas. A ultima vitima, uma mulher foi encontrada hoje.

Equipes trabalhando nas buscas. Foto: Agencia Nacional de Busca e Resgate da Indonésia.

Assim, cerca de 40 equipes continuam as buscas por sobreviventes e trabalhando para retirar os corpos na encosta da montanha. No entanto, o vulcão ainda esta sofrendo pequenas erupções que tornam o trabalho de resgate arriscado. nos últimos dois dias, 46 erupçõe menores foram registradas.“Marapi ainda está muito ativo. Não conseguimos ver a altura da coluna porque ela está coberta pela nuvem”, disse Ahmad Rifandi, chefe do posto de monitoramento do Marapi.

Segundo Jodi Haryawan,  porta-voz da equipe de resgate, havia 75 montanhistas na montanha durante a erupção, todos eles da Indonésia. De acordo com as informações repassadas a imprensa, o vulcão começou a tremer pouco antes das 15 horas de domingo e expeliu cinzas que chegou a uma altura de três quilômetros durante a erupção principal no domingo.

Vídeos e fotos dos montanhistas pedindo socorro se espalharam pela internet. Em um deles, a jovem Zhafirah Zahrim Febrina, de 19 anos, aparece com o rosto coberto de cinzas enquanto pede ajuda a sua família. Segundo a tia da jovem, Rani Radelani, Zhafirah estava em pânico. Ela disse que estava com medo, com calor, frio e sede. Eu disse que ela tinha que ser forte, você é durona”, contou.

Um dos vulcões mais ativos da Indonésia.

O Marapi está localizada em uma região com alta atividade sísmica, o que a torna propensa a terremotos que podem causar erupções repentinas. Assim, ele é considerado um dos vulcões mais ativos da Indonésia. Em janeiro e fevereiro desse ano ele entrou em erupção e cobriu de cinzas a região próxima a montanha. No entanto a erupção mais mortal ocorreu 1979, quando 60 pessoas morreram.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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