Ninguém sabe ao certo quando foi que o homem começou a escalar as montanhas. Todavia, sabe-se que o fascínio que as montanhas exercem sobre o homem é antigo.
Mostrando: historia do montanhismo
A mortal face norte da montanha Eiger, uma mais legendárias na Suíça, tem um status especial entre alpinistas no mundo todo, e isso não apenas pelos perigos que podem enfrentar.
Em uma coluna anterior, discuti a mudança do pensamento na relação do homem com a montanha até chegarmos aos tempos atuais, onde deixei uma pergunta: O que faz os homens subirem montanhas até hoje. Deixarei aqui minha opinião sobre as impressões que tenho do montanhismo contemporâneo.
Nós temos o pensamento de acordo com o tempo histórico em que vivemos. Na idade média européia, Deus era o centro das atenções, na idade contemporânea ocidental, o dinheiro é o centro de tudo. Como evoluiu a mentalidade de se subir montanhas na história?
Durante a expedição de 1958, Maestri realizou um reconhecimento aéreo do Cerro Torre e viu que uma rota na face norte era possível e que o colo entre este e sua agulha vizinha, (posteriormente chamada Torre Egger em honra ao austríaco que morreu nesta ascensão) oferecia um bom lugar de partida para efetuar um ataque final ao cume.
Desde 1936 circulavam entre os escaladores europeus fotos e descrições do Cerro Torre. Estas descrições, mais a idéia que foi se formando de que era uma montanha impossível de escalar, desataram na Europa ambições de escalar-lo.
O Cervino é uma montanha emblemática , única nos Alpes. Ela eleva à 4.482 metros um cume de gneiss sustentado por quatro arestas regulares, separadas por quatro faces que dominam os glaciares que estão entre os mais importantes dos Alpes. Visto de Zermatt, o Cervino é um esplêndido cume, uma montanha perfeita, uma das mais belas visões que possa sonhar um turista, seja ou não alpinista.