É impossível estar em Cusco e não ver, pelo menos uma vez ao dia, a silhueta de Machu Picchu estampada em algum lugar. O postal mais famoso do Peru (e talvez da América do Sul) está no rótulo da cerveja Cusqueña, na camisa do Club Cienciano, em pôsteres da Coca-Cola, nas portas da incontáveis agências de viagens ou até no manto de um San Pedro desfilando na Plaza de Armas. Batizada em 1911 de the lost city of the incas pelo norte-americano Hiram Bingham, considerado seu descobridor, hoje Machu Picchu é tudo menos perdida: cerca de 2500 pessoas visitam o sítio diariamente (500 só pelo Caminho Inca).
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O terreno acidentado extremamente diversificado de nosso planeta apresenta ao ser humano uma série de características: qualidade, vantagem, fertilidade, produtividade, umidade, aridez. Entretanto também o desafia com adversidades diversas. Estas dificuldades podem acontecer em qualquer tipo de terreno ou altitude. Pensemos de outra forma, se tivéssemos a possibilidade de configurar um solo com o clique de um mouse, poderíamos selecionar a dificuldade de um solo infértil como um solo desértico arenoso, só que ao invés de aplicá-lo onde naturalmente ocorre na África, em baixa altitude como o Sahara, apliquemos a uma altitude diferente, quilômetros acima do nível do mar. O resultado é obviamente uma vida muito difícil ao ser humano não só pela infertilidade do solo, mas pela altitude por si só e todas as limitações que ela impõe ao homo sapiens.
A cidade inca de Machu Picchu, no Peru, reabre nesta quinta-feira para o turismo, após passar dois meses fechada por causa dos graves danos causados pelas chuvas torrenciais nos acessos ao local em janeiro deste ano.
Por falta de segurança, está proibida a partir desta terça-feira a entrada de turistas na cidade inca de Machu Picchu por helicópteros – a única via de acesso pela qual é possível chegar à região hoje. A informação foi dada pelo Instituto Nacional de Cultura (INC) do Peru, que negou o pedido da Direção Regional de Comércio Exterior e Turismo de Cuzco (DRCETC) para criar uma ponte aérea que permitisse o transporte de visitantes.
Machu Picchu não foi uma cidade no rigor da palavra, mas tem quase tudo para ter sido uma. Também não foi uma fortaleza. Machu Picchu foi uma utopia e é nisso que resulta todo seu encanto e mistério.
É inacreditável entendermos como uma civilização que não conhecia a roda foi capaz de construir uma cidade de pedra, a 2.400 metros de altitude. E para conhecermos melhor esta história, o mês de julho é o mais indicado para esta aventura!
Num dos melhores filmes de andinismo, Joe Simpson e Simon Yates, dois alpinistas que revivem suas experiências traumáticas à 6344 metros de altitude na montanha Siula Grande…
Tentar desmistificar um mal entendido que acompanha uma planta tão saudável parece ser tarefa difícil para os governos andinos, mal entendido este que foi imposto por anos de repressão e preconceito. Para entender melhor o assunto, tentei resumir em poucas linhas o que vem a ser esta famosa plantinha companheira de montanhistas e caminhantes que se aventuram pelas altas montanhas da America do Sul.