A via Mar de Caratuvas é uma típica via de escalada tradicional localizada no Pico Ibitirati (1.856 metros) na Serra…
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Concessão do Pico Paraná, Marumbí e Anhangava para iniciativa privada
Escrevi na coluna anterior sobre a conquista dos dois principais maciços paranaenses. Volto agora a eles, para comentar sobre os parques naturais que os envolvem.
A conquista do Pico Paraná é uma emocionante história do montanhismo paranaense. Quando o geógrafo alemão Reinhard Maack subiu no Pico Olimpo, ponto culminante do maciço Marumbi, percebeu que este não poderia medir 1.800m, como então se acreditava, na época em que era considerado o mais alto do Estado.
O Pico Paraná é único por podermos afirmar ter registro de nascimento que aconteceu em 1940 por obra e lavra do geólogo alemão Reinhald Maack, que em suas determinações a respeito da tectônica da Serra do Mar, fez algumas observações estarrecedoras.
O Pico Paraná é o teto do Paraná, a mais alta montanha do estado, uma sentinela avançada que se levanta abruptamente da planície litorânea de Antonina. Localizado na Serra dos Órgãos. É o nosso Everest, podendo até ser comparado com ele, como veremos nesta história: O Everest e o Pico Paraná foram descobertos à distância, por levantamento trigonométrico; estavam até então inexplorados; foram escalados por expedições, após árduas e apaixonadas tentativas de montanhistas; receberam batismo pelos seus descobridores (aqui uma exceção, o Everest é chamado pelos tibetanos de Chomolungma Deusa-Mãe do Mundo e pelos nepaleses de Sagarmatha Fronte do Oceano ou Deusa do Céu). Em homenagem ao seu descobridor George Everest, o inglês que chefiou o Grande Levantamento Trigonométrico da Índia, em 1817, foi denominado Everest.
A Serra do Ibitiraquire entrou na minha vida através de uma pequena matéria na antiga revista Aventura Jah de Sergio Beck, pois até então eu nem sabia que o Paraná tinha montanhas… De certa maneira, o Estado que abriga o Marumbi (uma serra pouco mais ao Sul do Ibitiraquire) e uma das mais ricas culturas do montanhismo é fechado e divulgar suas belezas e seus encantos foi durante muito tempo algo proibido…
Li todos os comentários a respeito da retirada das escadas – aliás, é muita bobagem junta, mas as vezes aparecem verdadeiras pérolas do raciocínio (obrigado Alceu de Itajaí) – aqui no Altamontanha e em vários outros fóruns onde está sendo discutido. Conversei com gente do ramo como o Natan Fabrício – Presidente da Fepam, Pedro Hauck – Geógrafo, Marcelo Brotto – Eng. Florestal e Presidente do CPM, Hilton Benke – Advogado e ontem compareci a reunião semanal do CPM para ver de perto o calor da fervura – todos “Gente de Montanha”.