23/07/2020 – Focos reduzidos Durante um voo de reconhecimento no final da tarde de ontem, o Corpo de Bombeiros da…
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Para realizar uma travessia do porte da Serra Fina, é essencial um guia de equipamentos, para que pelo menos você tenha uma noção do que é realmente imprescindível numa empreitada como esta, além é claro de estar bem preparado física, mentalmente, e familiarizado com a instabilidade que o clima pode ter nesses ambientes naturais.
Se você recuar algumas colunas, encontrará menção à Pedra da Mina, quando falei sobre a Travessia da Serra Fina, da qual ela é uma de suas montanhas centrais, além de seu ponto culminante.
A idéia era passar o feriado de Corpus Christi guiando a travessia Petrópolis x Teresópolis, que é um passeio no parque, caminhada linda e tranquila que nem suja a bota. No entanto bobeamos e perdemos o prazo de reservar os lugares nos locais de acampamento do Parque Nacional e meio em cima da hora mudamos o roteiro para a Serra Fina, que tem fama de ser a “travessia mais difícil do Brasil”. Como eu só tinha feito esta pernada pela metade e conheço bem outras travessia bem difíceis, achei muito interessante a possibilidade de realizar esta caminhada e melhor ainda trabalhando.
Amanheceu na Serra Fina, a temperatura era muito mais amena às 06:01h da manhã, 1°C. Saímos da barraca, rápido café da manhã, empacotamos tudo e seguimos pro nosso (na verdade meu) primeiro objetivo do dia, culminar o Pico do Avião pra registrar a medição utilizando o aparelho de GPS de mão. Melhor ainda, pois tínhamos dois aparelhos diferentes. A subida não reserva grande segredo, basta fazer a descida da Pedra da Mina até a cota dos 2.550 metros de altitude, sem chegar ao fundo do Vale do Ruah onde a altitude varia pouco e fica por volta dos 2.515/ 2.518 metros de altitude. Do colo, onde há um pequeno cume piramidal, contorná-lo pela esquerda e começar a trepar pedra até o cume, onde se chega em não mais que vinte minutos.