Considerada uma das travessias mais difíceis do Brasil, a Alpha Crucis tem cerca de 100 km de extensão e percorre os três principais blocos montanhosos da Serra do Mar paranaense: A Serra do Ibitiraquire, onde fica o Pico Paraná e o Ciririca, a Serra da Farinha Seca e a Serra do Marumbi.
Esta travessia apenas tangencia a civilização em dois pontos breves: Cruzando a Estrada da Graciosa e a região de prainhas no Parque Estadual do Marumbi e apesar de ser menor que a Transmantiqueira, a Alpha Crucis apresenta mais dificuldade por conta do grande desnível, trilhas fechadas ou inexistente e o clima da região que é muito chuvoso.
Proposto há mais de 50 anos pelo montanhista Paulo Henrique Schimidt, o “Vitamina”, a travessia foi apenas realizada em sua totalidade em 2012 pelos montanhistas Elcio Douglas Ferreira e Jurandir Constantino, que fizeram o trajeto em 10 dias.
Após 6 anos da primeira realização, a dupla Paulo Taqueda e Israel Silva, enfim repetiram a travessia, porém com uma derivação distinta da realizada em 2012. Naquele ano, Elcio e Jurandir iniciaram a trilha no Bairro Alto de Antonina e ascenderam o Pico do Guaricana. A travessia de Paulo e Israel iniciou-se pelo Primeiro Planalto, na Fazendo Rio das Pedras e começou diretamente pelo pico do Ferreiro, fazendo com que eles conseguissem finalizar em apenas 8 dias.
Esta foi a segunda repetição. Em 2017, Lucas Feltrin, Leandro Cechinel, e Cleverson Souza também fizeram a travessia.
O relato desta travessia pode ser lido na íntegra no link abaixo:
:: Travessia Alpha Crucis 2018