Travessia da Serra dos Poncianos

0

A Serra dos Poncianos é a estreita cadeia montanhosa q se estende por + de 8 km sentido leste-oeste, separando as cidades de S. Fco Xavier e Mte Verde. É um prolongamento da Serra do Selado q inclui a Serra do Baú, já no limite sul da Serra de Sta Bárbara. Ambas correm paralelamente, porém desgarradas do trecho principal da Mantiqueira. Suas escarpas são contínuas em suas duas extremidades, e compostas de maciços + baixos e platôs rochosos q podem ser percorridos por td extensão de sua crista, s/ gde dificuldade. Foi a deixa p/ neste ultimo fds partirmos do Pico da Onça e palmilhar o alto da serra até a Pedra Partida. P/ depois prosseguir tradicionalmente ate o Pico do Selado. Uma trip puxada, porém de fácil navegação cuja recompensa são os altos (e novos) visus q bordejam os limites estaduais de São Paulo e Minas Gerais.


Saímos de sampa bem cedo, as 5hrs, afim de otimizar aquela manhã de sábado bem promissora. Nem as trocentas desistências de ultima hr nos desanimaram diante da rara pernada q viria pela frente. Não q ela fosse inédita, pelo contrario, as infos eram escassas, o terreno a perscrutar era incerto e não havia nada na web a respeito. Ate agora. Nossa empolgação era justamente motivada pela tentativa de remediar isso, oficializando a travessia c/ um registro visual e em prosa. Apesar de ser aparentemente fácil, isso não significou q deixássemos de examinar bem as cartas e estudássemos&nbsp, alguma estratégia, pois o trecho Pico da Onça até a Pda Partida era uma incógnita de quase 4 kms bem significativos. E tds as infos levavam a acreditar q a trip demandaria pernoite no trecho supracitado devido à ralação de mato. Assim, fomos preparados p/ tanto.

Pois bem, eu e o Carlos “Mamute” chegamos em SJ dos Campos antes das 7hrs, onde pegamos o Robson e rumamos p/ SFXavier. A sinuosa e estreita estrada q serpenteia o mar de morros forrado de verde claro requer atenção e cautela, à diferença da larga e retilínea Dutra. E 20min após passar pela pacata Monteiro Lobato, alcançamos a bucólica SF Xavier as 7:50, já nos idos dos 765m de altitude. Deixamos o asfalto da praça central p/ ganhar o cascalho poeirento da estrada q nos leva ate a Faz. Monte Verde, subindo suave e sinuosamente a encosta da morraria desnuda, agora na cota dos 1200m. Num canteiro gramado deixamos o carro, enfim, pra dar inicio à pernada.

Alonga aqui e ali, passa protetor solar (o sol ta de rachar!), belisca alguma coisa e pé-na-trilha, as 8:20. Cruzamos a porteira q dá inicio à “Trilha do Jorge”, normalmente trafegada pelos locais de ambos os distritos. Subimos suave e tranquilamente, onde o som de água borbulhando à esquerda em vários ptos nos lembra de abastecer tds os cantis. Enqto isso, a algazarra de maritacas e jacús rompem o silencio da exuberante Mata Atlântica, jogando uma pá de cal nos últimos vestígios de civilização. O trilho é largo, mas eventualmente se estreita, revelando indícios de uma estrada abandonada, tomada por mato alto em suas beiradas q nos brinda c/ o frescor de sua bem-vinda e aprazível sombra. Marcas deixadas outrora por rodas deram origem a enormes sulcos e valetas abertas pelas águas das chuvas. Ainda no caminho, troncos caídos, buracos traiçoeiros, pedras soltas e chão escorregadio apenas redobram nossa atenção e tornam nossa subida + interessante.

A mata densa eventualmente permite algum vislumbre da paisagem, p/ logo em seguida tornar a se cobrir de verde. Porem, lá pelas 9:20 e após muito ziguezague íngreme, as vistas se abrem totalmente descortinando SFX lá embaixo, pequenina, em meio a um mar de morros. Mas hj as mutucas estão impossíveis e não nos dão mto tempo de contemplação, portanto prosseguimos a pernada de forma quase ininterrupta.

As 9:50 (e 5km desde a fazenda) alcançamos a crista da serra em meio a farta vegetação, onde uma bifurcação surge nos idos dos 1790m (pelo GPS do Mamute) e nos conduz p/ ramificação da esquerda, sentido o Pico da Onça (ou Mirante do Jorge), à direita a picada prossegue pra Monte Verde, trecho pelo qual voltaríamos no dia sgte. Daqui não tem mais erro, pois a picada acompanha o alto da crista c/ alguma declividade em meio a vegetação arbustiva compacta, mata baixa, um simpático túnel de taquarinhas e algumas rochas enormes q são facilmente contornadas. No caminho, um discreto marco cravado no chão nos diz q estamos já em território mineiro.

Uma vez no aberto a trilha nivela, acompanha alguns pinheirais e araucárias de pequeno porte, ate finalmente desembocar no amplo gramado q caracteriza o alto do Pico da Onça, as 10:20. Aqui, do alto dos 1950m e por meio de dois mirantes rochosos, temos um visu privilegiado tanto do lado mineiro (M.Verde) como paulista, c/ SFXavier e SJ dos Campos, ao fundo. Mas as montanhas ao redor tb são colírio pros olhos: os espigões da Serra de Sta Barbara se debruçando pra baixada sugerem novas rotas tanto p/ Pda Vermelha qto pro Pico Trabiju ou Queixo D´Anta (nordeste), mas ficamos ainda + satisfeitos pelo bom tempo nos permitir visus tanto do Alto Campestre (ou Pda Bonita) como da silhueta inconfundível do Marins-Itaguare, ao norte. Por sua vez, a Pda Partida se destaca à sudoeste, emergindo imponente de uma estreita crista forrada de mata.

Após contemplar o visu e beliscar alguma coisa sentindo a brisa no rosto, eis q as 11:15 damos inicio à travessia propriamente dita. Tomamos um trilho discreto q se enfiava em meio aos arbustos, descendo suavemente p/ sudoeste. Mas logo o mesmo se espreme sinuosamente em meio a voçorocas e túneis de taquarinhas (aquele bambuzinho fino e chato), q nos obriga a agachar e engatinhar + de uma vez. Eventualmente as malditas se engancham nas saliências das mochilas demandando esforço extra pra serem vencidas, qdo não no peito mesmo. As vezes a picada some, mas nada q um bom farejo de trilha deixe a resolver.

Após sair brevemente numas aderências rochosas, mergulhamos novamente na mata, onde a discreta picada prossegue em suaves sobe-desce pela crista ou apenas acompanha a encosta direita da mesma, agora em meio a um simpático bosque. Ao dar num colo de serra, esbarramos c/ enormes blocos rochosos q são facilmente contornados, mas a trilha é obvia, ainda + evidenciada c/ cortes de facão recentes nas arvores. A pernada então nivela na crista e passa a ser bem tranqüila, no frescor da mata, o belo bosque ganha um ” quê” de místico c/ a copa da vegetação filtrando maravilhosamente à luz do meio-dia e um chão acarpetado de belos trevos esmeraldas, qdo não com enormes e vistosas bromélias, cujo coloração verde viva era realçada pela luz q penetrava timidamente nos domínios daquela florestinha encantadora!

Como àquela altura a pernada se tornara literalmente “passeio no bosque”, a trilha era obvia e estávamos dentro do nosso cronograma, resolvemos dar uma explorada num vale à esquerda. Pelas infos do Robson estávamos próximos de uma oportuna clareira q dispunha de água, o q seria perfeito se houvesse necessidade de eventual pernoite. Pois bem, plotamos a trilha e saímos dela, caindo pela encosta esquerda da crista em meio à mata, perdendo altitude rapidamente. Varamos um pouco de mato s/ maior dificuldade ate sair numa enorme lajota de pedra, forrada de belas bromélias escarlates e onde nossos rostos suados sentem uma agradável e refrescante brisa. No final da laje, + embaixo, nos enfiamos novamente num matagal de bambuzinhos, sempre descendo. Ate q as 12:15 damos na tal clareira, q na verdade era um amplo descampado plano capaz de comportar quase 20 barracas tranquilamente! E o melhor, c/ um córrego de água cristalina bem do lado, enfiado na mata! Um achado e tanto naquela região! O sol estava de rachar miolos e logicamente q foi neste lugar bucólico q nos presenteamos c/ um merecido pit-stop, um lanche e ate um breve cochilo, esparramados no gramado fofo à sombra do arvoredo.

Satisfeitos c/ a descoberta e bem descansados, retomamos a pernada as 13hrs. Do descampado bastou seguir uma discreta picada q acompanhava o córrego q abastecia a clareira, subindo suavemente a serra sentido sul. Eventualmente ela sumia na mata mas o sentido é obvio, ate q interceptamos outra vez a trilha “principal” na crista, 20min depois. Dali foi só não perder a tal trilha, serpenteando a crista q agora tendia a virar p/ direita. No entanto, a picada, cada vez + estreita e menos evidente, começou a subir forte p/ esquerda, atravessou uma laje e enfiou-se num matagal de bambuzinhos, q foi vencido no peito, ora engatinhando ora nos arrastando. No caminho, uma taquarinha traiçoeira ricocheteou no rosto do Mamute, machucando-o abaixo do olho, q nem se abalou. Pra azar dos urubus q insistiam em planar acima da gente.

Emergimos então, as 13:30, num enorme platô rochoso q lembra muito o da Pda Redonda, porem totalmente deserto e s/ muvuca alguma. Pela carta, nos encontrávamos no alto dos 1920m do amplo rochoso situado a meio caminho da Pda Partida, q agora estava cada vez + próxima e de onde vimos alguns turistas circulando, pequeninos. Donos absolutos daquele vasto mirante rochoso resolvemos explora-lo, alem de tirar varias fotos pois o local era digno disso. Dali tínhamos um visu privilegiado de td crista percorrida ate então, c/ a verruga do Pico da Onça marcada pelos pinheiros e araucárias q caracterizam seu topo vista de outro angulo. Caminhando por lajedos e aderências quase planas rapidamente damos na beirada sudoeste daquele enorme maciço, c/ vista generosa de boa parte do restante da crista da Serra dos Poncianos sentido oeste c/ seus espigões derramando-se abruptamente em fundos vales verdejantes p/ sul. SFXavier tb é facilmente avistada daqui, mas o + interessante foi encontrarmos uma picada q descia as escarpas da crista sentido oeste, provavelmente indo de encontro à Trilha da Faz. Sta Cruz.

O papo tava bom mas era hora de retomar a pernada, desta vez sentido noroeste, pois apenas um largo e extenso colo de serra coberto de mata nos separava do sopé da Pda Partida. Pois bem, retornamos pela trilha das taquarinhas na tentativa de encontrar alguma bifurcação q fosse no sentido desejado, s/ sucesso. Parece q a trilha vinha somente ate aqui e nada mais. Q seja, como sabíamos q rumo tomar bastou azimutar a bússola e seguir pela crista, desviando dos fundos vales de ambos os lados. Então nos lançamos noutro espesso bosque no alto da serra, desviando dos obstáculos no caminho, como voçorocas de taquarinhas, enormes rochedos ou algum mato caído. Na verdade, este trecho não ofereceu maiores dificuldades&nbsp, pelo fato da mata ser bem espaçada entre si, e o caminhar era relativamente fácil. Apenas qdo nos aproximamos do sopé da Pda Partida é q a mata se adensou, mas ate ali foi só ir subindo gradativamente a montanha, contornando sua base ate ganhar a encosta oposta.

Enfim, após engatinhar um ultimo trecho de taquarinhas, emergimos nos lajedos inferiores&nbsp, da Pda Partida. Dali bastou escalaminhar as d+ aderências ate, finalmente, alcançar os 2042m do topo da dita cuja, as 15hrs! Sob o olhar pasmo e curioso dos poucos turistas presentes, nos regozijamos c/ o êxito da travessia, q foi bem + fácil q o previsto.

A Pda Partida é destino turístico habitual de quem vai pra Monte Verde, tanto q não tardou pro topo logo lotar de gente. Sinal q já era hora de zarpar. Pois bem, como havíamos concluído a pernada e ainda tínhamos tempo de sobra pq não fazer a “Travessia da Serra dos Poncianos” completa, incluindo o trecho de crista ate o “Pico do Selado”, no extremo oeste, e pernoitar lá??? Pois foi o q decidimos fazer na seqüência. Tomamos a trilha (bem obvia e batida!) em meio as taquarinhas p/ logo começar a descer em íngremes ziguezagues crista abaixo. Passamos batido pela trilha da Pda Redonda e, as 15:40, caímos na clareira q dá acesso à “Trilha da Fazenda Sta Cruz”, q vai dar em SFXavier.

Antes de tomar rumo a Serra do Selado passamos no Starbar (” O bar mais alto do Brasil”), próximo dali, onde tomamos um refresco antes de encarar o resto da pernada, sob o olhar da playboizada q nos mediu dos pés à cabeça. Refeitos, do estacionamento tomamos a picada (bem sinalizada) serra acima, passamos por uma caixa d´água e novamente nos enfiamos na mata, agora em nível uma vez no alto da crista. As 16:10 passamos pelos enormes rochedos do “Chapéu do Bispo” e 10min depois emergimos nos largos lajedos do “Platô”, onde o Robson deu um help prum casal q tava perdido. Descemos suavemente através das largas placas de rochas e aderências, cruzando belos gramados e adentrando outra vez na mata e seguir pela trilha na crista da serra. Aqui o caminho já não é tão largo e bem batido qto o anterior, mas ainda assim é obvio.

Assim, vamos subindo e descendo suavemente pela mata, ladeando a crista por estreita trilha pela encosta na rocha exposta até finalmente ganhar um ultimo trecho por lajes inclinadas. As 17:10 damos no Pico do Selado (2050m), pto culminante da região q adorna o extremo oeste desta bela serra, onde somos recebidos por uma revoada de belas andorinhas dando rasantes na montanha. O Mamute ainda escalou a pedra q guarda um “livro de cume”, apenas pra depois não saber como descer, gerando varias risadas. O Selado leva este nome pq na verdade é composto de 2 picos, com uma sela no meio. A vista tb é bem generosa: o perfil&nbsp, da Serra do Lopo e a Pdra de São Domingo destacam-se na horizontalidade da paisagem.

O dia já findava e estávamos exaustos da pernada, razão pela qual Mamute e Robson armaram suas tendas sob lajotas planas e eu montei minha rede em meio ao baixo arvoredo do topo. Após um belíssimo espetáculo do astro-rei despencando no horizonte, jantamos alguma coisa e imediatamente nos recolhemos à nossos respectivos “aposentos”. A noite fora estupidamente coalhada de estrelas, além de estupidamente gelada, razão pela qual tive q plastificar meus pés, e me levou a repensar se havia sido sensato dormir numa rede ao relento, a 2mil metros de altitude. No entanto, “regar a moita” era a coisa + fácil do mundo pois bastava só virar pro lado. No mais e fora o sono picado, a noite transcorreu s/ maiores interrupções.

O domingo amanheceu c/ um vento frio e isento q qq vestígio de nuvens, mas ainda assim levantamos cedo a fim de otimizar a pernada de volta. Arrumamos nossas coisas e após mastigar nosso mirrado desjejum, nos lançamos de volta à trilha, as 7hrs, enqto os primeiros raios do sol se derramavam pela serra. Voltamos s/ pressa aos lajedos do Platô, aonde chegamos as 7:45, pra dali tomar a picada q desce em meio a mata pra cidade, s/ maior dificuldade. Dito e feito, meia hr depois esbarramos c/ a caixa d´água q dá acesso à Av. Mantiqueira e q bastou descer tediosamente. Lá, um totó colou na gente e parecia não desgrudar.

As 8:50 caimos na Av. Monte Verde (1537m de alt) q já dava sinais de começar seu domingo c/ alguma movimentação. Mas a gente andou por ela apenas um quarteirão pq logo tomamos a Av. das Montanhas, acompanhando a sinalização ” Missões Horizontes”. Pois bem, nossa volta seria pela “Trilha do Jorge” por dois motivos: além de mais interessante q a estrada sacal q é a “Trilha da Faz. Sta Cruz”, a “Trilha do Jorge” já nos deixaria de cara no veiculo sem precisar andar um tanto p/ alcançá-lo depois.

Mas a gente conseguiu o impossível: se perder nas ruelas empoeiradas da cidade, tanto q até o pulguento desistiu de nos acompanhar! Mas uma vez tomado rumo certo por atalhos em meio a incontáveis chalés, chegamos na Rua Taurus até dar na tal Missões Horizontes, as 9:50. A picada acompanha a cerca q bordeja a propriedade pela direita, mas logo se enfia num bosque de pinheiros. Mas após cruzar um riachinho, a trilha sobe forte em meio à mata numa visível crista ascendente, ate nivelar num trecho onde troncos de arvores e tocos atravessados retardam nosso avanço. Mas logo passamos a bordejar a encosta esquerda da crista, cruzar mais um córrego p/ dali subir forte em meio a túneis e voçorocas de taquarinhas.

Mas a trilha nivela suavemente ao chegar na cota dos 1774m, no simpático “Bosque dos Duendes”, as 11hrs. Não tardou e já estávamos no alto da serra ate passar pro outro lado, onde as 11:20 damos de cara c/ a bifurcação do dia anterior, isto é, sentido Pico da Onça! Daí foi só refazer o mesmo trajeto sentido contrario ate chegar novamente à Faz. Mte Verde, as 11:20, sob um sol e calor escaldantes! De lá retornamos p/ casa, mas não s/ antes passar num restaurante de comida mineira, em Monteiro Lobato, onde mandamos ver s/ dó um farto PF e algumas brejas p/ bebemorar a empreitada, as 13:30.
&nbsp,
Chegamos em Sampa somente lá pelas 16hrs, c/ alguns ralados, espinhos nas mãos e o corpo moído. Mas isso é de lei. Dessa forma, as imponentes serras q vigiam SFXavier e Mte Verde ganham novas perspectivas de visus tão excitantes qto os tradicionalmente conhecidos, alem de novas rotas a perscrutar. A topografia sugere investidas ate a Pedra Vermelha e o Trabiju, podendo resultar noutra estimulante travessia, alem da trilha “Circular do Selado”, a pernada pela “Faz. Klabin”, e a travessia SFXavier-Mte Verde q simplesmente contorna a serra, entre outras. Mas esta é apenas a deixa pra outras aventuras. Por ora, resta-nos estufar o peito e contemplar estas novas vistas da Mantiqueira, cujas majestosas cristas alem de separarem oficialmente o lado paulista do mineiro, estão sempre a nos surpreender c/ visuais espetaculares e de tirar o fôlego.

Text e fotos:&nbsp, Jorge Soto
http://www.brasilvertical.com.br/antigo/l_trek.html
&nbsp,

Compartilhar

Sobre o autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

Deixe seu comentário