“As operações de helicópteros que foram autorizadas e seguem vigentes são exclusivamente para o abastecimento atendimento do centro povoado de Aguas Calientes, como consequência da emergência ocasionada por fenômenos naturais”, disse o INC por meio de um comunicado. A decisão do INC também proíbe que os turistas façam o conhecido “caminho inca”, uma rota de vários dias a pé que também serve de acesso a Machu Picchu.
A proibição do acesso de turistas a Machu Picchu foi uma medida de segurança tomada pelas autoridades peruanas em consequência das fortes chuvas que atingiram o sul do Peru nas últimas semanas e inutilizaram a ferrovia que chega até a cidade. Cerca de 2.000 de turistas -entre eles 270 brasileiros – ficaram ilhados nas imediações de Machu Picchu e foram resgatados de helicóptero.
Após as fortes chuvas, para que não ficasse interrompida a visitação a Machu Picchu, a DRCETC propôs manter um pequeno fluxo de turistas ao monumento inca por meio dos voos de helicópteros, mas o INC considerou que a opção não garante a retirada dos turistas por vias alternativas no caso de mau tempo.
“Somos conscientes da queda no nível de receitas que estes eventos naturais originaram, mas isso não pode nos levar a esquecer que nossa principal responsabilidade é cuidar da vida e da integridade física das pessoas”, acrescentou o comunicado divulgado nesta terça-feira. Segundo o Ministério de Comércio Exterior e Turismo peruano, serão necessárias pelo menos seis semanas para terminar os trabalhos de reparação da ferrovia e assim restabelecer o fluxo de visitantes a Machu Picchu.
Fonte: veja.abril.com.br