Turistas ficam presos fila de via ferrata na China por mais de uma hora

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A superlotação na montanha e as filas intermináveis de turistas tentando subir até o topo não é exclusividade do Monte Everest. Na primeira semana de maio, dezenas de pessoas ficaram presas em uma fila enquanto escalavam a via ferrata na montanha Yandang, na China. Os turista ficaram mais deu uma hora pendurados em um penhasco.

Os turistas precisaram se equilibrar sobre os dregaus da via ferrata enquanto esperavam.

A Wenzhou Dingcheng Sports Development, que administra a via ferrata, disse ter avaliado mal o nível de interesse em escalar a montanha. A empresa não esperava o aumento dos visitantes por conta do feriado do Dia do Trabalho.

“Devido ao nosso erro de cálculo do número de potenciais escaladores, à ausência de medidas eficientes de gestão de multidões, como um sistema de reserva de bilhetes, e às falhas na administração no local, os turistas ficaram congestionados na trilha”, explicou a empresa num comunicado.

A montanha possui 1.150 metros de altitude e ficou famosa pela sua via ferrata que cruza as íngremes paredes. Vídeos mostrando os turistas presos na montanha enquanto esperavam a fila andar viralizaram na Internet. Neles é possível ver que todos estavam equipados com cadeirinha, auto-seguro e capacete. No entanto, ficar preso à beira do abismo pode ser totalmente desconfortável para quem tem medo de altura, além de oferecer riscos a saúde de todos. Felizmente, apesar dos gritos e agonia dos turistas presos na montanha, ninguém ficou ferido.

No Brasil as filas e aglomerações também se formam em gargalos onde a trilha se estreita e só é possível passar uma pessoa por vez. Isso acontece principalmente em locais onde há maior dificuldade técnica para subir ou descer como na Carrasqueira na Pedra da Gávea ou nos Degraus do Pico Paraná e outras montanhas.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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