Turistas são assaltados no Costão do Pão de Açúcar

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Um grupo com cinco turistas e um guia foi assaltado enquanto escalava o costão do Pão de Açúcar no último domingo, 13/08, no bairro da Urca no Rio de Janeiro. Dois mineiros, dois espanhóis, um australiano e o guia local foram rendidos por dois homens armados com um facão.

Trecho mais exposto do costão no Pão de Açúcar.

O caso chamou a atenção pois a trilha do costão no Pão de Açúcar é considerada uma das mais seguras do Rio de Janeiro. Ela pois possuí apenas uma entrada e está localizada em uma área militar, além de ser cercada pelos edifícios militares da Praia Vermelha.

A administração do  Parque Bondinho Pão de Açúcar confirmou o episódio e afirmou que a segurança da Pista Claudio Coutinho, onde começam as trilhas do costão e do Morro da Urca não é responsabilidade deles. “Foi um fato isolado, uma vez que esta é uma das trilhas mais seguras do Rio. Mas é importante deixar claro que o Parque Bondinho Pão de Açúcar não é responsável pela segurança da pista Claudio Coutinho e nem da trilha do Morro da Urca. A segurança deste trecho é responsabilidade dos órgãos de segurança”, escreveu em nota.

Os assaltantes levaram pertences pessoais e amarraram os turistas. A ação durou poucos minutos e apesar do prejuízo material e do grande susto, ninguém ficou ferido. De acordo com informações apuradas pela Super Rádio Tupi, o guia conseguiu cortar as cordas com um canivete e liberar o grupo. A Polícia Cívil já esta investigando o caso com o apoio da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat).

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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