Tyler Andrews, o homem que quebrou dois recordes no Aconcágua quase sem querer

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O norte-americano Tyler Andrews escalou o Monte Aconcágua em tempo recorde na última temporada. Ele levou apenas 7 horas e 35 minutos para ir do inicio da trilha normal até o cume da montanha mais alta das Américas. A rota utilizada pelo americano possui cerca de 32km e mais de 4 mil metros de desnível.

Tyler Andrews é maratonista profissional e também o tempo mais rápido de subida em outras 10 montanhas dos Andes

Andrews também bateu o recorde de subida mais rápida considerando o acampamento base de Plaza de Mullas com o tempo de 3 horas e 32 minutos. No entanto, os dois recordes foram feitos em dias diferentes e durante os treinos do atleta. E apesar de Andrews ter o projeto ‘The 10’ com o objetivo de bater os recordes de velocidade de dez montanhas da Cordilheira dos Andes, ele conseguiu os tempos mais rápidos no Aconcágua quase sem querer, ainda durante os treinamentos.

Todavia, ele não conseguiu bater o recorde de subida e descida que pertence a Karl Egloff com a marca de 11 horas e 52 minutos. Andrews teve um problema com seu crampon e precisou descer mais devagar para sua segurança.

O norte-americano de 29 anos é um maratonista profissional e recordista mundial de 50 km. “Tyler se apaixonou por esportes de resistência quando adolescente e nunca mais olhou para trás. Desde seus primeiros dias como um corredor de cross country magricela do ensino médio, ele cresceu e se tornou um campeão dos EUA 50K, um medalhista de prata no Campeonato Mundial e um recordista mundial (50k na pista em 2h46′ 06”)”, descreve ele em um site de treinamentos.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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