Após manifestações de montanhistas, ecologistas e outros usuários da região, o Conselho de Ministros para Sustentabilidade e Mudanças Climáticas do Chile tornou o Vale de Cochamó um Santuário da Natureza. Assim, a região passa a seguir regras de proteção ambiental. A petição online pedindo que a área fosse preservada teve mais de 100 mil apoiadores.
Quebrada de Arco Íris em Cochamó
A área protegida com a declaração de Santuário da Natureza é de mais de 11 mil hectares que abrigam além das paredes de granito, uma ampla área de floresta preservada com mais de 50 espécies de animais, entre aves, mamíferos e anfíbios. Além da flora e fauna, o local também abriga cerca de um terço da bacia do Rio Cochamó responsável pelo abastecimento hídrico de cidades da região.
A area de preservação ambiental
“Hoje protegemos um dos ecossistemas mais importantes do país, dada a sua riqueza natural de flora e fauna. No Vale do Cochamó está uma das reservas de água mais importantes do mundo. Além disso, devido à sua topografia abrupta e à presença de florestas nativas bem preservadas, esta área é um refúgio climático que oferece serviços ecossistêmicos que geram bem-estar para as pessoas”, afirmou a Ministra do Meio Ambiente do Chile, Maisa Rojas.
A Ministra do Patrimônio Nacional, Javiera Toro, também publicou em seu Twitter que essa área de preservação é muito importante para o país e que utilizaram critérios técnicos para a declaração de Santuário da Natureza. “Trabalhamos em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente em torno da propriedade fiscal existente na área para criar esta área de conservação. Revisamos o histórico técnico e ouvimos o povo de Cochamó”.
¡Por unanimidad! El Comité de Ministros para la Sustentabilidad aprobó hoy la declaración de Santuario de la Naturaleza para más de 11.4OO ha en el Valle de Cochamó. La decisión fue celebrada por la ministra @javieratoroc 🏞️ pic.twitter.com/Tensvcbk2z
— Bienes Nacionales (@MinisterioBBNN) January 26, 2023
O local protegido engloba três propriedades particulares que ainda poderão exercer atividades na região desde que respeitadas as regras de proteção ambiental. O turismo ecológico com trekking, acampamentos, escalada e montanhismo é uma das atividades que poderá ser mantida na região.
