Wellington Miranda chega a 10 montanhas diferentes de 6 mil metros nos Andes

0

Montanhista de Pinhais, região metropolitana de Curitiba no Paraná, Wellington Miranda acaba de ascender sua décima montanha de 6 mil metros nos Andes e assim entra para o seleto grupo chamado de “Clube dos 6 mil”.

Criado pelo site AltaMontanha e pela agência de expedições e trekkings em montanha Soul Outdoor, o Clube dos 6 mil mil reúne montanhistas que escalaram mais de 10 montanhas diferentes acima da mítica altitude de 6 mil metros, que é cota máxima de altitude que dos Andes. Na cordilheira sulamericana há cerca de 100 montanhas acima desta altitude e o Clube é uma forma que as instituições do montanhismo deram para valorizar a dedicação em ascender estas montanhas.

Wellington e Alex no cume do Pena Blancas.

Well como é chamado chegou ao clube escalando as seguintes montanhas: Aconcágua (6962m), Huayna Potosi (6088m), Illimani (6438m), Ermitaño (6146m), Peña Blanca (6030m), San Francisco (6018m), Ojos del Salado (6893m), Vulcão Copiapó (6052m) e Laguna Blanca (6012m), tudo isso entre 2023 até agora em março de 2025. 

Além de destacar que Well chegou a 10 montanhas em apenas 3 temporadas, é digno de nota que ele foi um dos poucos brasileiros a conseguir ascender duas montanhas de 6 mil metros em um único dia, Ermitaño e Peña Blanca, que ele escalou junto do boliviano Alex Tinta em fevereiro. 

Atualmente Wellington trabalha como guia na Soul Outdoor, então não é de se descartar que ainda este ano ele possa alcançar novas montanhas de 6 mil metros nos Andes.

VEJA MAIS: Brasileiros nas montanhas de 6 mil metros nos Andes.

 

Compartilhar

Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

Deixe seu comentário