Fortes chuvas fecham o Caparaó e Pico da Bandeira

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As fortes chuvas registradas nesse primeiro mês de 2020 no Estado de Minas Gerais causaram danos a estrutura do Parque Nacional do Caparaó. A princípio, o local está fechado para visitação por tempo indeterminado até que sejam realizadas as obras e reparações necessárias. Entre as atrações, o parque abriga em suas terras o famoso Pico da Bandeira, considerado o terceiro ponto mais alto do país.

A força da água destruiu estradas e parte da estrutura do local.

Entrada do parque interditada após queda de árvores.

Segundo a coordenação do parque, houve deslizamentos de barreiras, quedas de árvores, o leito da estrada foi destruído, pontes danificadas e também danos na estrutura física da “Casa Fria”. “A estrada, que liga a portaria de Pedra Menina até o acampamento Macieira, também foi seriamente danificada. Assim, a unidade não tem condições mínimas de trafegabilidade e segurança”, Publicou a administração do parque em nota.

O Parque e suas montanhas

O Parque Nacional do Caparaó possui cerca de 33.000ha e está localizado entre Minas Gerais e o Espírito Santo. Entre as principais atrações do parque esta o Pico da Bandeira com 2.892 metros de altitude.

Pico da Bandeira

O Caparaó é muito procurado por montanhistas e turistas que querem conhecer as suas belezas naturais. Sejam eles atraídos pelas montanhas (Pico da Bandeira, Pico do Calçado e Pico Cristal), os vales, rios e cachoeiras com suas piscinas naturais ou a flora e a fauna.

Além disso, a estrutura do Parque conta com acampamentos e áreas para montar barracas, além de um alojamento para pequenos grupos. Entretanto, também é possível fazer caminhadas curtas apenas com uma mochila de ataque.

Mesmo com o local fechado, vale lembrar que a melhor época para realizar trekking no Brasil é entre os meses de abril a setembro, época mais fria e com menos chuvas.

::Leia também: Cuidados para quem faz trilhas e acampamentos no verão.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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