O grupo, formado por cinco alpinistas e um guia, tinha partido às 4h locais de ontem com destino à Agulha de Argentière, a 3.901 metros de altitude, dentro de uma excursão organizada pela União Nacional francesa de Centros Esportivos (UCPA).
A excursão fazia parte de um curso de aperfeiçoamento de alpinismo de duas semanas de duração e, segundo a PGHM de Chamonix, sua rota era compatível com seus conhecimentos técnicos.
Os primeiros elementos da investigação apontam que os alpinistas podem ter morrido em decorrência de uma "violenta" queda, embora ainda não haja um pronunciamento oficial nesse sentido. O PGHM de Chamonix também não soube precisar a hora exata das mortes.O alerta sobre o desaparecimento do grupo foi dado às autoridades competentes por parte do responsável do refúgio de Argentière, de onde os alpinistas partiram.
A investigação judicial tenta determinar as causas do acidente e os possíveis responsáveis, tendo em vista que apenas um guia não seria suficiente para um grupo de cinco pessoas em práticas.
Quatro dos seis alpinistas, segundo a fonte, tinham entre 27 e 47 anos de idade, sendo que só três deles viviam na França.
Os trabalhos de busca foram coordenados com ajuda de helicópteros e de uma equipe de agentes no terreno, a qual teve de enfrentar péssimas condições meteorológicas.
O prefeito regional do departamento de Alta Saboia, Georges-François Leclerc, indicou hoje que se trata do segundo acidente mais grave na região dos últimos anos, após a avalanche que, em julho de 2012, resultou na morte de nove pessoas.
