Annie, que nasceu na Nova Zelândia mas vive com a família na Bolívia há cinco anos, está acostumada ao ar rarefeito. Além do Illimani, ela já chegou ao topo do Huayana Potosí (6088m), Charquiní (5400m) e do Chacaltaya (5421m).
"Nem eu acreditava que tinha finalmente chegado ao topo", disse Annie. "Gosto de subir montanhas, mas aqui no Illimani sempre sentia dores de cabeça, e houve um momento em que pensei em desistir e voltar para casa", admitiu. Seus pés também ficaram amortecidos devido ao frio.
Mas Annie não descansou e alcançou seu objetivo junto com seu guia e instrutor: seu pai, Gregg, professor de alpinismo. "Um dia os bolivianos dominarão o mundo do alpinismo", aposta ele.
Foram seis horas de ascensão até o cume, onde Annie, que se considera boliviana, tirou fotos com a bandeira do país. Ela escala desde os três anos de idade.
