Chineses escalam a segunda montanha de oito mil desse ano

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Com as fronteiras fechadas desde março em decorrência da pandemia de Coronavírus, as expedições para as montanhas mais altas do mundo foram canceladas ou adiadas. E 2020 entrará para história como o ano que quase não se escalou montanhas de oito mil metros. Até agora houve apenas duas expedições para montanhas de oito mil metros, sendo as duas chinesas.

Imponente Cho Oyu visto do campo base.

Ontem, 01/10, a impressa da China divulgou que uma equipe de escaladores chegou ao cume do Cho Oyu. O grupo com 23 alpinistas de nacionalidade chinesa escalou a montanha localizada no Tibete, região controlada pela China.

Em maio desse ano, primavera no hemisfério norte, uma expedição, também chinesa, foi a primeira e única a chegar ao topo do mundo, o Everest, em 2020. Assim, eles aproveitaram que a montanha estava fechada para outros montanhistas e realizaram uma pesquisa e nova medição da montanha.

:: Releia aqui: Chineses chegam ao topo do Everest

Uma equipe liderada pelo príncipe do Bahrein, Xeique Nasser Bin Hamad Al Khalifa, também esta tentando chegar a um cume de oito mil esse ano. A montanha escolhida foi o Manaslu, no Nepal,  entretanto eles deverão passar por um período de isolamento antes de ir para montanha.

Com as rígidas regras para entrar no Nepal, os montanhistas estão apostando nas montanhas paquistanesas para realizar a escalada de algum oito mil ainda esse ano. Assim, há inclusive uma expedição planejada para escalar o K2 no inverno. Entretanto, os montanhistas também estão de olho em montanhas mais baixas que foram pouco ou nunca escaladas como o Muchu Chhish (7.543 m), Sani Pakush (6.951 m), Toshe Ri (6.326 m) e K6 (7.282 m).


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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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