Projeto leva escalada a campos de refugiados

0

Nos últimos anos a crise social e política em alguns países africanos gerou uma enorme onda migratória de habitantes para a Europa. Para fugir de conflitos e da pobreza, os imigrantes enfrentam uma série de desafios como a fome, a violência, falta de abrigo, longas caminhadas, entre outros. Para aliviar essas condições, três organizações, Maikai, Habibi Works e KOIZ se uniram.  Eles criaram um projeto para aproximar o mundo da escalada dos moradores do campo de refugiados de Katsikas, no norte da Grécia.

Crianças se divertem e aprendem enquanto escalam.

O local abriga cerca de 1.100 pessoas oriundas de diversos países. Os criadores do projeto construíam uma parede de boulder com quatro metros de altura para os moradores praticarem a atividade. Eles também pretendem treinar escaladores da região para serem voluntários no local.

O projeto visa envolver a comunidade de alpinista da cidade vizinha de Ioannina e assim criar relações e laços entre refugiados e moradores.

Crianças e jovens esquecem a dura realidade e sonham com a escalada no projeto Kumwenya Climbing Wall .

A ideia do projeto começou em Uganda com o projeto Kumwenya Climbing Wall em uma escola de Kimya. “Foi uma honra para a equipe poder transmitir a paixão por este esporte aos meninos e meninas da escola, que, por outro lado, nos mostraram uma atitude implacável perante a vida”, disse os responsáveis pelo projeto.

A comunidade local também foi convidada para participar dando aulas de escalada e outras atividades.

Compartilhar

Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

Deixe seu comentário