Stefano Ghisolfi escala Bibliographie, uma das vias mais difíceis do mundo

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O atleta Stefano Ghisolfi concluiu a escalada da via Bibliographie graduada em 9c (13º BR), em agosto e se tornou a terceira pessoa no mundo a encadenar uma via dessa graduação. Além dele apenas Alexander Megos e  Adam Ondra já conseguiram o feito.

Ghisolfi trabalhando a via.

No entanto, Ghisolfi pouco tempo depois o escalador sugeriu uma graduação um pouco menor para a via, considerando ela um 9b+. “Sei que posso escalar um 9c (13º BR), mas para uma rota ter esse grau, precisa ser muito mais difícil do que os 9b + (12c BR) existentes, e a Bibliographie para mim não é”, explicou ele.  O escalador completou dizendo que não quer menosprezar o feito dos outros escaladores mas que gostaria de discutir essa graduação. “Eu teria ficado feliz em ser a terceira pessoa a escalar 9c (13º BR), mas no meu coração eu sei que não sou (ainda)”, completou.

Megos, que também já encadenou essa via concordou com o amigo escalador.  “Estou muito grato por sua opinião honesta Stefano! Eu concordo com 9b + (12c BR) e agora vou continuar procurando (com Stefano) pelo próximo potencial 9c. ”

Se o rebaixamento de grau for confirmado, Ondra voltará a ser o único escalador a ter encadenado essa graduação e a via Silence em Flatanger, na Noruega se tornaria a única com a graduação de 9c (13º BR).

De acordo com Ghisolfi ele trabalhou a via por 25 dias entre junho e agosto desse ano até poder encadená-la. Além de ser uma via longa que exige muita resistência com dois crux bem definidos, para se chegar até a base da via, é preciso caminhar cerca de uma hora, o que dificulta as tentativas em dias seguidos.

Ainda assim ele considerou a dificuldade da via parecida com outras rotas graduadas em 9b+ (12c) como a

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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