Família é resgatada no Morro Araçatuba após chuva e vento

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Uma família foi resgatada do cume do Morro Araçatuba, em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, nesse domingo (14/11). O Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), do Corpo de Bombeiros, recebeu um pedido de ajuda por volta das 4h30 e se deslocou para o atendimento após aventureiros serem atingidos por chuva e ventos.

Gost ajuda os visitantes a descerem a montanha. – Foto: Divulgação Gost

Quatro pessoas estavam acampando no cume da montanha. Eles pretendiam assistir o nascer do sol, porém foram pegos de surpresa por uma tempestade. A chuva e os ventos fortes destruíram as barracas onde eles estavam abrigados.

O morro do Araçatuba é conhecido por sua vegetação de campos de altitude e também por ser uma das montanhas mais frias do estado do Paraná. Sem o auxilio de abrigos naturais e das barracas, a família que incluía uma criança ficou molhada e desprotegida do vento.

Como a orientação nessa montanha também oferece alguns riscos, principalmente no escuro, a equipe de socorro orientou como os aventureiros deveriam proceder até a chegada dos Bombeiros. Eles  foram salvos sem ferimentos, mas molhados e com muito frio.

Lembramos que a prática do montanhismo não é recomendada durante a primavera e verão aqui no Brasil por conta do aumento das chuvas, além de riscos com tempestades elétricas e animais peçonhentos. Antes de sair para acampar é necessário consultar a previsão do tempo, mas como as mudanças no clima podem ser repentinas, o recomendado é que qualquer montanhista saia da montanha assim que houver os primeiros sinais de chuva.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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