Escalador alemão falece após ser atingido por avalanche em El Chalten, na Patagônia

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O escalador alemão, Robert Grasegger, faleceu após ser atingido por uma avalanche na Aguja Guillaumet, em El Chalten, na Patagônia argentina. O acidente ocorreu na última quinta-feira, 06/01, enquanto ele escalava com dois amigos.

A Aguja Guillaumet é uma das mais acessíveis do maciço Fitz Roy.

A Aguja Guillaumet é uma das montanhas mais acessíveis do maciço de montanhas do Fitz Roy, conhecido por seu clima extremo. No entanto, no dia em que eles estavam escalando, o clima estava mais quente e propício a avalanches devido ao derretimento do gelo. O grupo se dividiu, sendo que dois seguiram por um campo de gelo enquanto o terceiro decidiu esperar nas rochas.

A avalanche atingiu os dois que seguiam pelo gelo. Grasegger e sua parceira Ana Truntschnig sofreram vários ferimentos. Enquanto o terceiro escalador ficou ileso e saiu para pedir ajuda. Os três escaladores tinham experiência, sendo dois deles guias de montanha certificados. No entanto, eles não possuíam nenhum dispositivo de comunicação para pedir socorro e não haviam feito registro na entrada do parque.

Após o pedido de socorro as autoridades iniciaram uma operação de resgate com 40 pessoas e um helicóptero do exército. Ana foi encontrada na noite de quinta-feira com vários ossos quebrados e foi levada para a unidade de terapia intensiva (UTI) em El Calafate. Infelizmente Grasegger havia se movido do local e só foi localizado na sexta-feira, já sem vida.

Em uma declaração Rolando Garibotti comenta que “Os dispositivos de comunicação são baratos e podem ser cruciais para economizar um tempo precioso. Tanto os dispositivos inReach quanto os rádios VHF são boas opções no Maciço Chalten”. Além disso, ele também alerta que é crucial fazer o registro no parque.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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