Análise – Polainas anticobra Alpamayo Vs Tecmater

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Para os praticantes de atividades em áreas naturais no Brasil, um equipamento essencial para proteção, principalmente nos meses mais quentes, é um bom par de polainas ou perneiras anticobra. Atualmente, na loja Altamontanha.com há dois modelos principais.

Assim, a equipe fez uma analise desses dois produtos para você entender melhor como cada um deles funciona:

Polainas anticobra Alpamayo:

As Polainas Alpamayo são confeccionadas em cordura com interior em PVC. A placa protetora envolve toda a perna, aumentando assim a proteção contra cobras. Para dar mais conforto e comodidade em seu uso, ela possui um zíper traseiro para facilitar a vestimenta e uma fita regulável para o ajuste em cima.

Além disso ela vem com ilhós para prender a polaina a sua bota e evitar que ela se desloque durante a caminhada.

Essa polaina esta disponível em vários tamanhos.

Polainas anticobra Tecmater:

A polaina da Tecmater é feita em couro sintético e possuí três chapas de PVC na parte frontal que garante um reforço nessa região. No entanto, na lateral e na parte traseira, ela possui apenas o acabamento em couro sintético. Assim, dependendo do tamanho da cobra e força do bote, a sua mordida pode atravessar esse material. A Tecmater possuí apenas tamanho único e não é regulável. No entanto é uma opção mais acessível.

Ambas as polainas também protegem a sua perna contra impactos e pancadas e impede que objetos estranhos como pedras, galhos e até mesmo o orvalho das plantas entre em sua bota. Evitando o incomodo durante a caminhada.

No entanto, cabe lembrar que nenhuma polaina é 100% segura, ela reduz significamente as chances de um acidente com cobras, pois protege uma das regiões mais vulneráveis do corpo. Mas ainda assim as cobras podem acertar a mordida em uma região menos protegida. Caso você tenha um acidente com cobra, procure atendimento hospitalar imediatamente.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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