Por que usar um Bastão de Caminhada?

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O principal objetivo do uso do bastão de caminhada é dar mais estabilidade ao usuário durante a marcha, principalmente nas mais longas e com peso. No entanto, se utilizado da forma correta, ele pode aliviar até 25% do esforço de caminhada durante uma trilha, distribuindo o peso e evitando o desgaste das articulações, pernas e até mesmo coluna.

Montanhistas utilizando bastãi de caminhada no trekking ao acampamento base do Everest.

Ao garantir mais estabilidade durante a marcha, o bastão ajuda evitar torções nos tornozelos e até mesmo escorregões e quedas na trilha. No entanto, ele também ajudar a manter as pernas e joelhos mais saudáveis uma vez que ajuda a distribuir a força que seria empregada nos membros inferiores com os membros superiores. Assim, a musculatura da perna não ficará tão sobrecarregada durante a atividade. Esse equipamento também ajuda a manter a postura durante a caminhada, o que previne lesões na coluna.

Os bastões de caminhada podem e devem ser utilizado tanto na subida, para que se tenha mais impulso e tração, como na descida, onde atuará amortecendo o impacto sofrido nos membros inferiores. Ele é recomendado principalmente quando se quer ganhar mais velocidade durante a trilha ou em caminhadas longas e com mochila cargueira.

A dica de ouro é ajustar o bastão em uma altura que permite que seus cotovelos permaneçam a maior parte do tempo em um ângulo de 90 graus. Também recomenda-se que ele fique mais curto durante as subidas e mais longo durante as descidas.

O bastão de caminhada também pode ser muito útil na hora de sondar um terreno suspeito e verificar se as pedras estão soltas, se a poça de água é funda ou mesmo se há algum animal no meio da vegetação densa.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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