Montanhistas e escaladores criam vakinhas para ajudar amigos atingidos pelas enchentes do RS

0

A grande tragédia que acometeu o estado do Rio Grande do Sul com as enchentes no início de maio atingiu cerca de 1,5 mi pessoas. Após os primeiros esforços para salvar as vítimas, agora a população se mobiliza para dar assistência aos desabrigados e as pessoas mais necessitadas. Para ajudar, escaladores e montanhistas da região criaram duas vakinhas para arrecadar fundos.

Cidade com as ruas alagadas. Foto: Prefeitura de São Leopoldo.

Segundo a Defesa Civil, 164.583 pessoas ainda estão fora de casa, sendo 67.542 mil em abrigos e 97,041 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos). Assim, a vakinha Montanhistas pelo Rio Grande do Sul criada pelo instrutor e guia de montanhismo de Porto Alegre, Rafael Caon, visa arrecadar dinheiro que será entregue as instituições de auxílio às pessoas atingidas. Ele lembra que o compartilhamento das ações de arrecadação de donativos também podem ajudar.

Já a atleta Amanda Criscuoli também lançou a vakinha Ajude a escalada gaúcha pedindo ajuda para outros escaladores e montanhistas que perderam seus bens e objetos pessoais durante as cheias. Ela comentou que ainda não conseguiram ter a real dimensão de quanto a comunidade de escaladores foi afetada.

No entanto, o valor arrecadado com essa vakinha será utilizado para ajudar escaladores que perderam suas casas e seus bens; ginásios de escalada que sofreram danos pelas enchentes e fortes chuvas; locais em rocha a reestabelecer a prática da escalada; Além de mais situações que possam ocorrer dentro da comunidade. Segundo Amanda, a prestação de contas será feita em seu site.

Compartilhar

Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

Deixe seu comentário