Corpos de 5 alpinistas são resgatados no Mont Blanc em menos de uma semana; outros dois sobreviveram

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O Mont Blanc é a montanha mais alta dos Alpes e atrai inúmeros visitantes todos os anos. No entanto, também está se tornando uma das montanhas mais mortais dos Alpes. Em 10/09, uma operação de resgate encontrou os corpos de quatro alpinistas que estavam desaparecidos desde 07/09.

O Mont Blanc a montanha mais alta dos Alpes e uma das mais mortais.

Dois italianos e dois sul-coreanos foram surpreendidos pelo mau tempo e pela pouca visibilidade, ficando presos na montanha. Possivelmente, eles faleceram em decorrência da exaustão e da hipotermia a cerca de 4.700 metros de altitude. Dois dias antes, uma dupla da Coreia do Sul também foi resgatada com vida a 4.100 metros.

No entanto, em 11/09, um alpinista dinamarquês morreu ao escorregar da trilha por onde caminhava perto de Saint-Gervais-les-Bains.

Infelizmente, esses não foram os únicos acidentes fatais ocorridos nessa montanha durante a temporada de verão de 2024. Em 05/08, uma avalanche atingiu o Col du Midi na face norte da montanha, atingindo um grupo de 15 alpinistas, resultando na morte de um francês e deixando outros quatro gravemente feridos.

Dias depois, dois irmãos espanhóis também faleceram na mesma montanha. E no dia 22/08, mais um alpinista de 67 anos caiu em uma fenda a cerca de 4.600 metros enquanto descia o Dôme du Goûter.

Segundo especialistas, a combinação de montanhistas inexperientes e o clima cada vez mais instável, com mudanças bruscas de tempo, contribuiu para o grande número de acidentes na montanha.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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