1 – Huayna Potosi, 6088 metros (julho de 2002):
Como muita gente, meu primeiro 6 mil boliviano foi o Huayna Potosi, montanha próxima a La Paz que é a mais escalada na Bolívia e tem uma boa estrutura com refúgios e tudo mais. Estive lá pela primeira vez em janeiro de 2001, uma época errada e o resultado foi um desastre, só chegamos até o acampamento alto, que na época não tinha refúgio e nem nada. Pegamos neve até a cintura.
A segunda tentativa foi o meu primeiro cume na montanha. Fomos na época certa e tudo saiu bem, ou mais ou menos. Meu parceiro de montanha não conseguiu se aclimatar e nem saiu do acampamento. Fizemos o ataque eu e dois amigos, mas só eu fui até o cume. Na descida peguei uma tormenta e tive dificuldades para voltar ao acampamento, mas foi só susto. Foi a primeira montanha daquela expedição, num ano que me marcou bastante.
Após 20 anos da primeira ascensão ao Huayna Potosi, já repeti este cume 10 vezes, pois esta montanha é a escolhida para meu curso de alta montanha que ofereço todos os anos.
2 – Pomerape, 6282 metros (agosto de 2002)
Logo após fazer o cume do Huayna Potosi, em 2002, tentei sem sucesso o cume do Illimani e na sequencia fui até Vila Sajama com a intensão de escalar mais e acabei subindo o Pomerape junto com um amigo. Na verdade não sabíamos bem o que escalar, pois naquela região há muitas montanhas. Simplesmente saímos andando pelo deserto e acabamos chegando na base do Pomerape.
Escalamos por um lado e descemos a montanha por outro, num ataque ao cume bastante puxado e com incertezas do começo ao fim. Foi um cume belíssimo, com um trecho técnico no final e visual incrível.
Na volta ficamos tão cansados que dormimos sem derreter neve (na época havia neve na base). Acordamos tarde e apressados para voltar ao Pueblo e decidimos pegar água no caminho, mas não encontramos e ficamos super desidratados por horas, numa sede de dar agonia. Com esta aventura, desistimos de escalar outras montanhas e nos contentamos com dois cumes na viagem. No entanto até hoje não tenho notícias de outro brasileiro ter feito cume nesta montanha.
3- Parinacota, 6348 metros (agosto de 2007)
Passei cinco anos sem ir à Bolívia, até que no inverno de 2007, junto com Marcio Carrilho, retornei ao país a bordo de sua pick up Corsa. Fizemos uma viagem longa, cruzando o norte da Argentina e do Chile, para chegar à Bolívia pelo Paso Chungara, ao lado do Parinacota.
A vila de Sajama havia crescido e tinha muito mais estrutura do que cinco anos antes. Pela primeira vez na minha vida eu contratei um burro para carregar minha mochila, mas percorri à pé o caminho até a base do Parinacota. Junto conosco estava também um americano chamado Keith que viajava sozinho e se uniu a nós.
Acordamos cedo, mas só eu e Keith fomos adiante. O vento estava muito forte e quando chegamos à região dos penitentes, o americano acabou desistindo e continuei sozinho. Fui até o cume sendo castigado pelo vento e como não aguentava mais, decidi descer pela face leste, já que os ventos vinham do oeste. Acabei descendo pelo vale errado e tive que desescalar um trecho complicado. Felizmente foi um só, pois eu estava tão cansado que tinha vontade de me jogar e descer rolando. Logo a descida virou uma vertente com inclinação uniforme com pedras soltas, onde foi possível descer no famoso “surfe boliviano”.
Repeti esta montanha outras vezes e ofereço esta escalada em roteiro que chamo de “Vulcões da Bolívia” na Sou Outdoor.
4 – Sajama 6542 metros (setembro de 2016)
Realizei uma tentativa de escalar o Sajama em 2007 junto com Marcio Carrilho, mas não consegui. Dois anos depois, junto com MK fizemos uma tentativa muito sofrida, pois pegamos muito vento e no dia do cume tempestade. Chegamos muito perto.
Em 2016 acabei retornando durante uma expedição guiada e cheguei no cume com um tempo aberto e bastante visual. O Sajama não é uma montanha trivial e além de bom preparo físico exige sorte com o tempo, pois ele fica em uma das regiões que mais venta na cordilheira dos Andes.
Hoje ofereço a escalada ao Sajama por minha agência Soul Outdoor.
5 – Illimani 6438 metros (agosto de 2009)
Certamente a montanha mais bela da Bolívia, esta é minha opinião sobre o Illimani. Dando continuidade à expedição de 2009 naquele país, encontramos o Illimani com muita neve devida àquela nevasca que pegamos no Sajama. Por isso fazia tempo que ninguém fazia cume e havia muita gente esperando a oportunidade.
Ela surgiu numa madrugada estrelada. Pra variar nos enrolamos pra sair e fomos os últimos, o motivo: fizemos uma feijoada antes de sair. Acabou que deu certo, e em pouco tempo deixamos todo mundo pra trás, literalmente estávamos com muito gás, para azar de todos.
Abrimos o caminho, com neve até a coxa em alguns pontos e chegamos cedinho ao cume, foi belíssimo!
O Illimani, por suas características, é uma montanha que exige aclimatação em outro cume de 6 mil metros. Por isso, quando levo pessoas para escalar o Illimani, eu sempre levo como uma extensão de outra montanha.
6- Ancohuma – 6427 metros (agosto de 2009)
O Ancohuma foi a primeira montanha menos conhecida que escalei na Bolívia. Trata-se de uma montanha gigante e belíssima, mas não sei porque até 2009 nenhum brasileiro tinha escalado.
Aclimatado devido as escaladas do Sajama e Illimani, não tive problemas de fazer uma ascensão de 2200 metros logo no primeiro dia de aproximação. No segundo, enfrentamos o que foi para mim a maior dificuldade da montanha, atravessar um glaciar gretado para montar um acampamento avançado. Com muito cuidado desviamos das gretas e acampamos na base da pirâmide final do cume. Parecia que dali ia ser fácil.
No entanto, o tempo virou de madrugada e não pudemos ir ao cume no dia seguinte, que foi marcado pelo tédio na espera. Com a paciência no limite, acabamos subindo até o cume no próximo dia. Sem visibilidade fomos tateando o caminho e assim chegamos ao topo totalmente sem visibilidade, o que foi um azar, já que no dia seguinte o tempo abriu e não pudemos ter a bela visão do Titikaka que se tem lá de cima.
7 – Illampu – 6370 metros (agosto de 2009)
Esta foi talvez a montanha mais complicada dos 6 mil bolivianos. Primeiramente pela falta de informação. Apesar de haver livros guia das montanhas daquele país, as informações ali são imprecisas e os mapas ruins. Diferente da maioria dos estrangeiros que escalam na Bolívia, nunca escalamos com guias e agências e por isso obter informação sempre foi uma dificuldade.
Conseguimos umas informações e fomos parar numa vila chamada Ancoma, onde ninguém falava espanhol, somente aymará, língua indígena da Bolívia. Apesar do local pitoresco, ele não era tão receptivo. Pior foi ter dirigido até lá com minha Ecosport. O caminho era horrível, destinado às possantes 4×4 bolivianas, fiquei com medo do meu carro ficar por ali.
Nesta escalada estive a companhia de um casal de amigos. Uma vez no começo da trilha, fizemos 2 dias de aproximação até acampar na base da parede da montanha em um glaciar.
Começamos o ataque às 4 da manhã. Atravessamos uma grande greta e começamos a escalar. Antes de ir para esta montanha, eu contraí giardíase em Sorata e ainda estava me recuperando. Entre um e outro arroto sulfúrico (que é um dos sintomas desta doença) acabei tendo que ir ao “banheiro” quase na frente da Isabel, o que foi bastante constrangedor e perigoso, pois tive que tirar a cadeirinha no meio da parede num platô, me segurando em uma pedra.
Chegamos ao cume somente às 4 da tarde. O visual dali de cima era incrível! O topo era pequeno e escarpado, foi uma das montanhas mais belas que eu já estive e a luminosidade do fim de tarde do inverno boliviano deu um ar sereno à escalada. Mas estávamos somente no meio do caminho.
De volta ao topo da parede, começamos os intermináveis rapeis. Nossos corpos sentiam as horas de atividade intensa, mas não podíamos titubear. Com pressa, decidimos abandonar estacas de gelo nos rapeis, e elas foram acabando. Quase no final chegamos num local que não conseguíamos identificar. Ficamos na dúvida, pois se errássemos, iriamos sair num local errado, onde a greta do começo da escalada era maior e seria impossível atravessar. Se Isso ocorresse, teríamos que escalar a parede e buscar a saída melhor, o que não iríamos conseguir devido nossa exaustão.
Nossa sorte se deu pelo meu incidente constrangedor horas antes. Reconheci a platô do banheiro e com isso pudemos descer pelo lugar certo em cheio, chegando na base da parede já sem nenhuma estaca de gelo. Foram 18 horas seguidas de atividade física intensa que encerrou aquela expedição que me ensinou muito.
8 – Sairecabur – 6004 metros ? (janeiro de 2014)
Esta montanha não aparece em nenhuma lista das montanhas de 6 mil bolivianas, isso porque todo mundo acredita que ela tenha 5980 metros, que é a altitude medida pelo projeto SRTM da NASA que foi um tipo de um “scanner” que varreu o mundo e deu informações topográficas generalizadas.
Acontece que o SRTM tem uma resolução relativamente baixa e por isso locais pequenos são podem ser medidos. O cume do Sairecabur é um pequeno morro que se eleva de uma superfície maior, por isso, ele não foi medido pelo radar. Outro fator em que me apoio ao afirmar que o Sairecabur é uma montanha de 6 mil metros é que todas as pessoas que sobem esta montanha com GPS marca altitudes acima de 6 mil, todo mundo com poucas exceções.
Evidentemente precisaria de um método mais preciso para medir esta montanha, no entanto isso também seria polêmico, pois qual o método seria melhor? E esta altitude seria em relação à geóide ou ao nível médio do mar no norte do Chile?
De qualquer formar fiz este cume em janeiro de 2014 vindo de San Pedro de Atacama (Chile) me preparando para subir o LLullaillaco, que é a sétima montanha mais alta dos Andes localizada na fronteira do Chile com a Argentina.
Estive ali com meu amigo Luiz Antoniutti e seu filho Luca que na época tinha somente 15 anos. Infelizmente só eu fiz cume.
9 – Chaupi Orco – 6044 metros (agosto de 2014)
Passei 5 anos sem ir à Bolívia, mas em 2014 fui convidado a ministrar um curso de escalada em gelo naquele país e acabei indo de carro, desta vez um carro muito melhor do que os outros que havia ido ao país antes, um jipe 4×4 que me possibilitaria ir a lugares remotos.
Estava com um amigo e após ter realizado duas tentativas a montanha já conhecidas, o Huayna Potosi e o Sajama, saí de La Paz em meu jipinho em direção à pouco conhecida Cordilheira de Apolobamba para escalar o ponto mais alto daquela serra, o Chaupi Orco, na fronteira com o Peru.
Nesta viagem sentimos a dificuldade de ser estrangeiro na Bolívia, o país mais indígena da América do Sul. Falta de estrutura, de informação, muito controle policial e dificuldade de comprar combustível.
Superado estes problemas chegamos na secular cidade de Pelechuco, uma das mais antigas da Bolívia e que é belíssima, mas muito pobre. Dali saímos numa estradinha 4×4 pelo meio das montanhas até chegar no Lago Soral, onde começa a trilha. Novamente foi uma montanha sem informações, mas mesmo assim contornamos os problemas e chegamos à base da montanha apenas interpretando o terreno.
A escalada se deu sem muitos problemas, embora a montanha mescle trechos técnicos com outros simples. O cume é belo e de cima é possível ver o altiplano, de um lado e o começo da bacia amazônica, no outro. Levávamos as cinzas de nosso amigo Parofes que havia falecido dois meses antes nesta escalada e em todas que se seguiu.
10 – Chachacomani – 6074 metros (agosto de 2014)
O Chachacomani e o Chearoco eram montanha que anos queríamos escalar, mas nunca obtivemos nenhuma informação que não fossem os poucos parágrafos sobre elas nos guias sobre as montanhas da Bolívia. Acabamos fazendo elas de uma maneira totalmente distinta do que está relatado nestes livros, indo para o lado oeste destas montanhas ao invés do leste, ou seja, aproximando delas pelo lado do altiplano.
Aproximamos pelo vale do rio Kelluani, numa paisagem de perder o fôlego e fizemos acampamento num local ao lado de um lago e cercado de torres de granito maravilhosas, num local que nenhum brasileiro havia estado antes, pois os únicos a escalar o Chachacomani antes de mim (Waldemar Niclevicz e Bruno Versiani) fizeram pelo outro lado, que é mais difícil.
O ataque não teve dificuldades técnicas, mas não foi moleza, pois tinha muita neve e afundávamos até a coxa em alguns trechos. O cume foi surpreendente, uma verdadeira barbatana de tubarão super afiada que era difícil de se equilibrar em cima.
11- Chearoco – 6127 metros (agosto de 2014)
O Chearoco deve ser o 6 mil boliviano menos frequentado e é daquelas montanhas que você não acha informação em lugar nenhum.
Escalamos esta montanha na mesma investida do Chachacomani, fazendo uma travessia da base de uma montanha para outra, passando por locais que que quase ninguém passa.
O ataque ao cume foi longo, uma vez que acampamos baixo, ao lado de um lago, pois o começo da rota pelo lado que fizemos tem uns trechos técnicos e achamos melhor não fazer eles com mochila cargueira.
O Chearoko é uma montanha técnica e teve trechos complicados de escalada em gelo ruim e também travessia de greta, além de uma travessia delicada por uma crista afiadíssima que beirava um precipício enorme. Fui até onde eu sei o primeiro brasileiro a fazer cume nesta montanha.
12- Acotango – 6091 metros (setembro de 2014)
Foi uma das montanhas mais fáceis da Bolívia, pois se chega de carro muito alto, aliás esta foi a maior graça de escalar esta montanha, pois nela eu bati meu recorde dirigindo em altitude 5643 metros!
Dali evidentemente, não tive muitos problemas de ir para o cume, que é muito fácil e bonito. Ali, como faz fronteira com o Chile, tem o famoso livro de cume do projeto patrocinado pelo Banco de Chile e também uma plataforma aplainada construída pelos Incas em estado de conservação muito ruim.
Fiz o cume sozinho em 2014 e voltei diversas vezes nos anos seguintes, pois as características do Acotango fazem dele uma excelente montanha para ser sua primeira experiência em um cume de mais de 6 mil metros. Ofereço a escalada ao Acotango pela Soul Outdoor.
13– Capurata – 6008 metros (setembro de 2014)
Realizei a escalada do Capurata um dia depois de ter escalado o Guallatiri, montanha que eu acreditava fazer fronteiro entre Chile e Bolívia, mas que fica inteiramente dentro do Chile. Por este motivo, tive que tirar o Guallatiri da lista, que é um lindo vulcão em atividade.
O Capurata, por sua vez, era uma montanha que até pouco tempo atrás não fazia parte e aliás, era uma montanha desconhecida por nós, pois não consta como sendo um 6 mil metros por ninguém. A história da descoberta de que ela é um 6 mil se deu em 2012, quando um montanhista argentino subiu o Acotango e percebeu que o Capurata, que fica muito próximo era bastante alto e decidiu escalá-la.
Chegando no cume, ele marcou 6008 metros no GPS e apesar de não ser a forma mais precisa de medir uma altitude de montanha, percebemos que lá acontece o mesmo que aconteceu no Sairecabur. O cume é uma pequena barbatana de tubarão que se eleva de uma cratera toda preenchida por gelo e ela não é medida pelos radares do SRMT que marcam a montanha com 5990 metros.
Ao subir o cume desta montanha (com medo de pisar em uma mina terrestre, pois elas existem aos montes em passos naturais não habilitados no Chile), além de medir 6008 metros tanto no barômetro quanto na triangulação por satélites, ainda descobri uma linda plataforma aplainada construídas pelos incas que nunca havia sido relatada e nem sido vista pelos poucos montanhistas que fizeram cume antes.
14- Uturunco – 6015metros (setembro de 2014)
O Uturunco é a montanha de 6 mil metros mais isolada da Bolívia, pois fica no meio de uma região desértica na divisa com a Argentina e o Chile que é muito remota, a região do Sud Lipez.
Fizemos uma longa aproximação de 4×4 por estradinhas poeirentas e maravilhosas. Como o Acotango, há uma estradinha que leva bem alto na montanha. Fizemos uma noite lá em cima e depois disso tudo ir para o cume foi a parte mais fácil. Levamos apenas 1:45 hs para chegar ao topo da montanha, finalizando a minha lista dos 6 mil bolivianos.
Quantas pessoas já escalaram todos os 6 mil bolivianos e qual o desafio deste projeto?
Até 2014 eu nunca tinha ouvido falar de alguém que tenha feito todos os 6 mil da Bolívia, muito menos na versão Capurata, pois até 2012 ninguém achava que ela tinha 6 mil metros. Acho que as dúvidas quanto às altitudes das montanhas irão naturalmente sendo resolvidas e assim saberemos logo se são 13, 14 ou 15 cumes de 6 mil na Bolívia.
No entanto, um pouco antes de eu ter finalizado o projeto, o escalador equatoriano Santiago Quintero acabou logrando e sendo o primeiro do mundo a fazê-lo. Santiago é um dos melhores montanhistas de nosso continente, com ampla experiência no Himalaia, onde quase morreu em algumas ascensões extremas. Ele conta com patrocínios e apoio até mesmo governamental, pois tem patrocínio do ministério dos Esportes do Equador! Para terem uma ideia, ele foi patrocinado por uma marca de carros que deu uma caminhonete 4×4 toda preparada para o desafio.
Como vocês viram, muitas de minhas ascensões foi na base do improviso, sem apoio de ninguém e nem financiamento de empresas. Fiz todas as viagens por conta, a maior parte delas em carros normais ou indo pra Bolívia no velho estilo “Tren de la muerte” como foi o caso de 2001 e 2002.
Eu acredito que o projeto de escalar todos os seis mil bolivianos é apenas um mundinho dentro do universo de montanhas andinas, no entanto é uma amostra muito interessante, pois há montanhas remotas, montanhas populares e com bastante infraestrutura, montanhas em locais úmidos, outras em locais desérticos, montanhas fáceis e montanhas bem técnicas e todas as montanhas muito altas!
É muito diferente, por exemplo, do já manjado projeto dos 7 cumes, que é um projeto bem popular e com poucas montanhas a serem escaladas e ainda com uma discrepância enorme entre elas (muita diferença entre escalar o Everest e o Carstensz), sem falar que todas são montanhas com muita estrutura onde não conta um quesito que valorizo bastante no meio da montanha: Exploração!
Até hoje tenho o conhecimento de apenas 3 pessoas que tenham realizado este projeto. Fica aí a sugestão. Se querem um belo projeto de montanha que irá te preparar para desafios maiores e sem um custo alto, escale todos os 6 mil bolivianos!